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Emanuel Pinheiro assina amanhã acordo de ajuda a Santa Casa


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O prefeito de Cuiabá decidiu receber vereadores e a direção do hospital para pôr fim à crise que poderá fechar as portas do hospital mais antigo de Mato Grosso
A solução definitiva para amenizar a crise financeira da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá deverá chegar ao fim amanhã (01), às 8h30 durante reunião do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) com vereadores e representantes do hospital filantrópico. 
Verificada a inconstitucionalidade da proposta da câmara que autorizaria hoje a prefeitura liberar de forma imediata R$ 3,6 milhões pela compra antecipada de serviços, Pinheiro decidiu receber o Movimento ‘Santa Casa de Portas Abertas’ para dar os encaminhamentos necessários. A reunião foi agendada após intervenção do presidente da Casa, vereador Misael Galvão (PSB) e do parecer da Procuradoria Geral do Município ao projeto.
“A situação já deveria ter sido resolvida e os funcionários já estariam recebendo o segundo dos cinco salários atrasados, mais o décimo terceiro de 2018, se não tivéssemos voltado à estaca zero”, lamentou o vereador Toninho de Souza (PSD), em reunião ocorrida há pouco com gestores do hospital na presidência da Câmara. O parlamentar observa que, no TAC sugerido pela Câmara, está determinado a imediata redução de salários de cerca de 28 funcionários da Santa Casa que recebem salários milionários com valores que variam entre R$ 15 e R$ 40 mil. “Certamente, essa também será uma exigência do prefeito para que o acordo seja firmado”, adiantou.
Além de sugerir um plano de redução de custos, o TAC prevê que a Santa Casa promova mutirões de cirurgias eletivas para reduzir a fila de espera na Central de Regulação. Para que isso ocorra, a direção do hospital terá que convencer os médicos, que estão com 11 meses de salários atrasados, a encampar uma jornada dupla, nos finais de semana e até nos feriados. “A Santa Casa só conseguirá atender a meta de execução dos serviços se houver essa força tarefa”, justificou o Vereador Luiz Claudio (PP). Segundo o presidente da Santa Casa, Carlos Coutinho, todos terão que dar um pouco de si. “Do contrário, a Santa Casa terá que fechar as portas de forma definitiva”, completou o médico.
Toninho de Souza alerta que não há mais tempo para se negociar. Segundo ele, a situação é insustentável e o acordo precisa ser selado logo. “A prefeitura fará a sua parte, mas o maior peso está nos ombros da Santa Casa”, analisou, referindo aos R$ 24 milhões que a instituição já recebeu e não prestou os serviços contratados pelo município. A dívida total com fornecedores, funcionários e setores públicos chega a R$ 80 milhões. “Esse será mais um voto de confiança. Até quando os funcionários vão ficar sem salários ou quantas pessoas ainda vão morrer até que essa novela chegue ao fim”? O vereador diz que o hospital viverá um novo momento, no entanto, o que a direção da Santa Casa fez no passado é caso de polícia. “O que fizeram deve ser tratado como investigação de crime organizado”, concluiu.
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