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Em Mato Grosso, 241 mil fazem curso superior


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Em 2017, Mato Grosso tinha 59 instituições de educação superior (IES). Do total, apenas três públicas e as demais (56) privadas, o que representa 95% da rede. Das públicas, duas são federais (UFMT e IFMT) e uma estadual (Unemat). No mesmo ano, foram feitas 241.649 matrículas, incluído, inscrições trancadas, desvinculadas do curso, transferência. Somente novas matrículas foram 168.633.

P U B L I C I D A D E

Deste último total, 50.395 inscritos se declararam como brancos, 55.311 como pardos, 12.479 pretos, 7.100 amarelos, 747 indígenas, 713 não informaram e 41.888 não declaram a cor ou raça. Somando, os brancos e pardos representam 62,7% dos matriculados (105.716), em 2017. Dentre os concluintes, um total de 24.271, 15.287 fizeram bacharelado, 5.162 em licenciatura e 3.822 concluíram o curso de tecnólogo. Já a maioria (15.915) era do sexo feminino e os demais masculino (8.356).

Dados como estes fazem parte do Censo da Educação Superior, divulgado na quarta-feira (3), pelo Instituto Nacional dos Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado do Ministério da Educação (MEC). Em nível nacional, o levantamento mostrou que o Brasil tinha 296 Instituições de Educação Superior (IES) públicas e 2.152 privadas, o que representa 87,9% da rede. Das públicas, 41,9% são estaduais; 36,8%, federais e 21,3%, municipais.

Conforme o Inep, quase 3/5 das IES federais são universidades e 36,7% são Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) e Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets). Os dados são do Censo da Educação Superior 2017, que teve seus resultados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em setembro.

Das 2.448 IES brasileiras, 82,5% são faculdades. As 199 universidades existentes no Brasil equivalem a 8,1% do total de IES. Por outro lado, 53,6% das matrículas da educação superior estão concentradas nas universidades. Apesar do alto número de faculdades, nelas estão matriculados apenas 1/4 dos estudantes. Em 2017, 35.380 cursos de graduação e 63 cursos sequenciais foram ofertados em 2.448 IES no Brasil. Dois terços das IES oferecem 100 ou mais cursos de graduação e 26,7% das IES ofertam até dois cursos de graduação. Em média, as IES oferecem 14 cursos de graduação; 92% dos cursos de graduação nas universidades são na modalidade presencial. O grau acadêmico predominante dos cursos de graduação é o bacharelado (58,7%).

O típico docente da educação superior possui doutorado na rede pública. O mestrado é o grau de formação mais frequente na rede privada. Tanto na rede privada quanto na rede pública, os docentes mais frequentes são homens; 36 anos é a idade mais frequente dos docentes tanto em instituições públicas quanto em instituições privadas. Os doutores são mais frequentes na rede pública, enquanto na rede privada a maior parte é mestre. Em relação ao regime de trabalho, enquanto a moda dos docentes da rede pública é o regime em tempo integral, na rede privada a maior parte possui tempo parcial.

Já o típico aluno de cursos de graduação a distância cursa o grau acadêmico de licenciatura. Na modalidade presencial, esse estudante cursa bacharelado. Em relação ao número de estudantes matriculados, o sexo feminino predomina em ambas as modalidades de ensino, o turno noturno é o que possui mais estudantes matriculados nos cursos de graduação presencial. Os alunos matriculados em cursos de bacharelado são a maior parte na modalidade presencial. Na EaD, predominam os cursos de licenciatura.

O Censo da Educação Superior é realizado anualmente pelo Inep, constituindo-se como importante instrumento de obtenção de dados para a geração de informações que subsidiam a formulação, o monitoramento e a avaliação das políticas públicas, além de ser elemento importante para elaboração de estudos e pesquisas sobre o setor.

Ainda, conforme o órgão federal, os resultados do Censo da Educação Superior, possibilitam ainda, por meio da justa posição de informações de diferentes edições da pesquisa, a análise da trajetória dos estudantes a partir de seu ingresso em determinado curso de graduação, e, consequentemente, a geração de indicadores de acompanhamento e de fluxo na educação superior (ou acadêmico).

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