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Em 2019, Acre tinha mais de 230 mil pessoas sem acesso à internet, diz IBGE


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O Acre tinha 231 mil pessoas sem conexão com a internet no final de 2019. O número representa 28,6% da população com idade acima de 10 anos.

P U B L I C I D A D E

Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C), com levantamento feito no 4º trimestre de 2019, divulgada nessa quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Um ano antes, o número de acreanos que não tinha acesso à rede mundial de computadores era de 267 mil, o que correspondia a 33,2% da população com 10 anos ou mais.

Em um ano, o número de internautas no Acre aumentou em 36 mil pessoas. Havia no estado, ao final de 2019, 639 mil pessoas conectadas à internet, o que representa um percentual de 71,4%.

Os dados do suplemento de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) da Pnad dão um panorama sobre quantas pessoas estão conectadas à internet e aparelhos mais usados para acessar a rede.

Acesso à internet

O número de pessoas que se conecta à internet no Acre vem crescendo, segundo o IBGE. Em 2019, 71,4% das pessoas de 10 anos ou mais se conectaram à rede, um aumento de 4,6 pontos percentuais em relação a 2018, quando 591 mil pessoas tinham acesso, o que correspondia a 66,8% da população.

Esse percentual vem crescendo desde 2016, quando 52,9% da população de 10 anos ou mais de idade tinha utilizado a internet, passando para 57,1% em 2017.

O crescimento ocorreu em todas as grandes regiões, sobretudo no Nordeste, que, apesar do aumento de 5,2 p.p. no período, se manteve como a região com menor percentual de domicílios com acesso à Internet (74,3%).

Em 2019, a proporção de mulheres conectadas foi maior que a de homens: 70,5% delas tinham acesso, enquanto, o índice para eles era de 65,3%.

Dentre os 78 mil domicílios do Acre que não acessavam a internet, a maioria alegou que o serviço não estava disponível na área do domicílio (47,6%). Essas pessoas também disseram que não sabiam utilizá-la (18,4%) ou não tinham interesse (16%). Outros afirmaram que o serviço de internet era caro (11%), assim como os equipamentos (5,4%).

Diferença de renda

No Acre, o rendimento real médio per capita nos domicílios em que havia utilização da internet estava em R$ 1.076. O valor é o dobro do rendimento nos domicílios em que a internet não era usada, de R$ 442.

“A grande diferença entre esses dois rendimentos foi observada em todas as grandes regiões”, afirmou o IBGE.

Celular como principal dispositivo

O celular é o aparelho número um para acessar a internet no Acre. Em 2019, o aparelho era usado por 99,7% dos internautas. Veja a comparação com outros dispositivos:

  • celular: 99,7%;
  • computador: 30,2%;
  • televisão: 11,7%;
  • tablet: 5,5%.

Tipo de conexão

A maioria dos lares no Acre usa banda larga móvel (3G e 4G) e banda larga fixa. De 2018 para 2019, nos domicílios em que havia utilização da internet, o percentual de domicílios em que havia a conexão por banda larga móvel subiu de 88,7% para 95,1%.

Já o percentual dos domicílios que utilizava a banda larga fixa aumentou de 55,8% para 56,0% neste período.

A análise regional mostrou que, em 2019, nas residências em que havia utilização da internet, o percentual de domicílios em que a banda larga fixa era usada ficou em 55,0% na Região Norte, ficando muito abaixo dos resultados alcançados nas demais, que variaram de 77,3% a 81,4%.

Com relação ao percentual dos domicílios em que havia uso da banda larga móvel, o menor foi o da Região Nordeste (63,8%) e o maior, da Região Norte (88,6%).

Estudantes

Os estudantes usam mais a internet: 74,3% deles se conectaram à internet em 2019. O número entre não estudantes que acessa a rede foi de 65,8%.

Em relação ao ano anterior, houve aumento de 6,1 pontos percentuais do uso da internet nos dois grupos, sobretudo entre não estudantes.

Em 2019, o percentual de pessoas que utiliza a internet, no período de referência dos últimos três meses, no grupo etário de 10 a 13 anos foi de 58,4%. Esse percentual cresceu sucessivamente nos seguintes grupos etários e alcançou quase 80,0% nos grupos de 20 a 24 anos e 25 a 29 anos, passando depois a declinar até atingir 33,6% no grupo de 60 anos ou mais.

G1.globo.coma

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