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Medicina

Duas doses da CoronaVac não são suficientes contra ômicron, mostra estudo


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Segundo o estudo, duas doses da vacina CoronaVac, usada no Brasil e em outros 47 países, não oferece proteção contra a ômicron. De acordo com a pesquisa, pessoas que tomaram duas doses do imunizante não produziram anticorpos neutralizantes contra a nova cepa.

P U B L I C I D A D E

Já ao tomarem uma dose de reforço da vacina da Pfizer, o número de anticorpos subiu para o mesmo daqueles que tomaram duas doses do imunizante.

Além disso, os pesquisadores descobriram que pessoas que foram infectadas por outras variantes do coronavírus têm pouquíssima proteção contra a ômicron.

Os pesquisadores destacam que, para combater a variante, será necessário que a população mundial seja imunizada com pelo menos três doses da vacina. E países que usam a CoronaVac talvez seja necessário uma quarta dose para garantir a proteção.

Já um outro estudo preliminar, divulgado este mês, apontou que, apesar de perder anticorpos neutralizantes, a CoronaVac é eficaz contra a variante. Segundo o estudo, contra a ômicron, a vacina tem uma redução de neutralização de cerca de 12 vezes em relação à cepa original.

Em dezembro, a Sinovac, responsável pela vacina, informou que trabalha em uma atualização da Coronavac contra a ômicron. De acordo com a farmacêutica, a previsão é que até março ela esteja pronta.

No Brasil, a orientação do Ministério da Saúde é que a dose de reforço seja aplicada quatro meses após a segunda dose em todos com mais de 18 anos, independentemente de qual vacina tomou. A preferência é que a vacina da Pfizer seja usada como terceira dose.

De acordo com o Ministério da Saúde, a opção por essa vacina levou em consideração estudos que sugerem que a combinação de diferentes imunizantes na terceira dose aumenta a resposta imunológica do organismo. Uma pesquisa feita pela Universidade de Oxfordindicou que a terceira dose da Pfizer aumenta em até 175 vezes a produção de anticorpos neutralizantes, que são capazes de bloquear a entrada do vírus nas células.

Correio Braziliense

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