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Dono da Viação Juína reivindica vaga de Fávero e diz que Cattani fez como “marido traído” ao sair do PSL


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O proprietário da Viação Juína Emílio Populo, do PSL, foi até a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) protocolar o pedido de posse da cadeira que era ocupada pelo deputado estadual Silvio Fávero, que morreu vítima da Covid-19 no último sábado (13). Segundo Emílio, o candidato que ficou como primeiro suplente em 2018, Cattani, fez como “marido traído” e saiu do partido quando não venceu, para concorrer como suplente de senador pelo PRTB na chapa de Reinaldo Morais (PSC). Cattani chegou a pedir o retorno ao PSL, mas para Emílio o que vale é o que está registrado neste momento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

P U B L I C I D A D E

“Não tenho duvida de que eu sou o primeiro suplente, porque eu estou registrado no TRE, inclusive só eu estou registrado no TRE, e estamos aqui brigando por isso. Pedimos aqui mesmo, protocolamos aqui o pedido de posse, porque eu estou registrado no PSL, estou no TRE como do PSL, nunca saí, enquanto o outro ainda está no PRTB”, afirmou Emílio, na manhã desta segunda-feira (15), na ALMT.

O empresário contou à imprensa que foi à Casa de Leis conversar com o presidente Max Russi (PSB), e que está confiante. “Estou no PSL, nunca saí, poderia ter saído para participar como candidato a prefeito de Juína, porque eu já fui candidato uma vez, fiquei por mil votos. Poderia ter saído agora, tive proposta, me mantive no PSL porque eu sou suplente. Se eu fosse 10º suplente não ficaria, mas com a chance de um dia poder assumir, e eu tinha contato bom com o Silvio, o Silvio ia até abrir mão pra gente um dia, aí infelizmente aconteceu isso. O desejo dele era esse, estou aqui para isso”, completou.

Cattani também foi à Assembleia e disse à imprensa que acredita que a vaga é sua. Para Emílio, no entanto, o ex-correligionário foi infiel ao partido. “Ele abandonou o partido, porque abandonou? Porque não ficou quietinho esperando? Se eu fosse primeiro suplente não saía do partido nunca na vida. Se eu tivesse interesse pelo povo, de ficar para cumprir o que foi prometido no período eleitoral, que era ser deputado. Agora, o camarada achou que não ia sair, participou da eleição para senado em outro partido, usou fundo partidário, usou fundo para eleição, usou dinheiro, usou tudo, protegeu o outro partido, foi a favor do outro partido e agora fala, não deu, volta para o PSL? Como se fosse marido traído. Sai, curte a vida e depois fala, não, vou voltar para ele de novo porque tem dinheiro”, disparou.

O empresário garantiu que se Cattani assumir a vaga, ele entrará com recurso. “Se não tivesse saído do partido, eu nem estaria aqui. Estaria abraçando eles todos e falando parabéns, mas infelizmente traiu. Se alguém me trair eu não vou ser amigo”, finalizou.

 

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