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Saúde

Distúrbios neurológicos na infância em tempos de Covid-19


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Em virtude da Covid-19, muitas famílias ficaram meses em isolamento.  Na saúde, um dos reflexos é a demanda reprimida de atendimentos: cerca de 700 milhões de procedimentos médicos, segundo o Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

P U B L I C I D A D E

Há preocupação particular com as crianças afetadas por doenças neurológicas – pacientes com epilepsia e distúrbios de comportamento como hiperatividade, cefaleia e déficit de atenção, por exemplo.

“A epilepsia causa crises de repetição; alguns pacientes conseguem controlar mais facilmente, mas cerca de 30% terão episódios de difícil controle”, informa dra. Letícia Pereira Brito de Sampaio, coordenadora do Departamento Científico de Neurologia Infantil da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).

Especificamente quanto à Covid-19, crianças com doenças neurológicas devem seguir as mesmas orientações das demais para prevenção: usar máscaras, álcool gel e evitar aglomerações. Se portadoras de epilepsia de difícil controle, são necessários cuidados extras, como medicação mais frequentemente.  

Bom frisar que os pequenos com distúrbios neurológicos não fazem parte do grupo de risco do Sars-Cov-2. Portanto, seguidos os protocolos de segurança, é fundamental que pais e responsáveis retomem tratamentos e sigam o calendário de consultas médicas.  

No caso do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a dificuldade imediata é permanecer isolado em casa.  “Uma criança com tal quadro precisa de muita atividade ao ar livre e gastar a energia. Quando confinada, fica bem agitada. Algumas apresentam mais sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade”, afirma a dra. Letícia. Um bom conselho é dosar o tempo de TV e de aparelhos eletrônicos.

Cuidados fundamentais

Evitar contato físico com pessoas com doenças respiratórias agudas, lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos, com frequência, ou higienizá-las com o álcool em gel, evitar tocar nos olhos, nariz e boca, cobrir a tosse e espirro com lenço de papel descartável, desinfetar superfícies regularmente e abdicar de apertos de mãos, abraços e beijos seguem como principais medidas de prevenção à Covid-19.

Assessoria

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