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Dieta restritiva é saudável? Entenda aqui seus os efeitos


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É comum que ao buscar por uma melhora na forma de se alimentar, a dieta restritiva surja como uma alternativa. Contudo, é importante levar alguns aspectos em consideração antes de adotar essa prática.

P U B L I C I D A D E

Todo hábito novo exige um tempo de adaptação e novas práticas para substituírem as antigas. Com a mudança na dieta não é diferente, como o próprio nome sugere, ela conta com um alto número de restrições alimentares, o que a longo prazo pode se tornar um problema para quem é adepto.

Entretanto, é possível seguir uma dieta que seja saudável e que supra as necessidades nutricionais do organismo, para isso, é importante estar atento aos seus sinais corporais e realizar o acompanhamento nutricional para garantir melhores resultados.

Quer saber quais são os principais efeitos e se realmente vale a pena investir em uma dieta com altas restrições? Continue a leitura e descubra!

Quando optar pela dieta restrita?

No geral, esse tipo de alimentação é buscado por pessoas que visam o emagrecimento rápido, já que as gorduras e carboidratos são retirados, dando lugar às verduras e legumes.

Mas, em casos específicos, como o de pessoas celíacas, intolerância ao glúten, profissionais da área da saúde, como os nutricionistas e nutrólogos, podem recomendar dietas que restringem alimentos que podem causar problemas para essas pessoas.

Deve-se retirar o glúten da dieta?

Apesar de se tratar de um problema de saúde, muitas pessoas adotaram a extinção do glúten na alimentação diária, visando apenas o emagrecimento e esquecendo outros aspectos que demandam uma boa alimentação.

O glúten não é maléfico para o organismo humano, sendo assim, é errado pensar que há ganhos ao cortar ele do plano alimentar. Como ele compõe diversos alimentos, o que ocorre na maioria dos casos é a substituição de uma alimentação saudável por uma que não supre as necessidades do corpo.

Portanto, as únicas pessoas que devem restringir a ingestão de glúten e, consequentemente, adotar uma dieta com maiores restrições, são as celíacas, que devem buscar opções para a substituição.

Quais os principais tipos de dietas restritivas?

Engana-se quem pensa que a dieta restritiva é baseada apenas na ausência de glúten ou carboidratos. Há diferentes tipos, cada um com um método e restrições específicas. A seguir, listamos as principais, confira!

Low Carb

Sendo a mais conhecida, esse método é baseado na redução de ingestão de carboidratos de altos índices glicêmicos. É importante ressaltar que a ideia não é excluir e sim reduzir o consumo de alimentos calóricos.

Nessa dieta, a porcentagem recomendada que é entre 50% e 60%, passa a ser de 40% ou até menos, a fim de ajudar no emagrecimento e colaborar na melhoria dos carboidratos ingeridos ao longo do dia.

É necessário que ao aderir a dieta low carb o acompanhamento profissional seja prioridade. Isso porque é preciso acompanhar os níveis de gordura do corpo, principalmente para diabéticos e pessoas com colesterol alto.

Deve-se cortar em uma dieta low carb:

massas;

processados;

refinados;

macarrão.

Cetogênica

Diferentemente da Low Carb, aqui o intuito é eliminar o máximo possível o consumo de carboidratos, como massas e arroz. O foco é investir em uma alimentação focada nas gorduras boas e nas proteínas.

A perda de peso nessa dieta ocorre, pois o corpo irá consumir a própria gordura, ao invés de se beneficiar das advindas da alimentação comum. A dieta cetogênica é indicada para tratamentos específicos, como os de diabetes, obesidade e, em alguns casos, até câncer.

É indicado que ao optar por esse plano alimentar, um nutricionista seja acionado, isso garantirá que você não sofrerá com futuros problemas. Para alguns grupos, essa dieta é contra-indicada, como: pessoas com mais de 60 anos, gestantes e adolescentes.

Alguns dos alimentos evitados, são:

pães e torradas;

massas no geral;

bolos e doces;

bebidas alcoólicas.

Intermitente

O jejum intermitente é a prática de cortar a ingestão de alimentos sólidos por 16 horas, podendo chegar em até 32h. O problema dessa prática, é que muitas pessoas não têm o organismo preparado, e aí acaba tendo resultados contrários.

Para realizar a dieta intermitente, é necessário ingerir apenas líquidos como chás e água. Para quem está começando é recomendável o jejum 14 horas, isso para garantir que seu corpo vá se acostumando aos poucos.

Como todo procedimento que envolve algum tipo de privação, é importante contar com o apoio profissional para fazer o acompanhamento nutricional do seu corpo.

Alguns dos benefícios da intermitência, são:

melhora a imunidade;

ajuda na desintoxicação corporal;

aumenta a agilidade mental.

Detox

A dieta detox tem foco em cortar os alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras ruins e refinados, como os bolos, refrigerantes e embutidos. É importante ressaltar, que ela ajuda o corpo a desintoxicar, porém não age diretamente na cura de qualquer tipo de doença.

Existem diferentes tipos de aderência a essa doença, seja por tempo determinado, o recomendado é entre três e cinco dias, ou pela dieta líquida ou a que envolve sólidos também. Independente da que for, a prioridade serão os alimentos naturais, como: verduras, legumes, frutas e chás sem adição de açúcar.

Alimentos banidos de uma dieta detox:

frituras;

alimentos ricos em conservantes e corantes;

bebidas alcoólicas;

refrigerantes;

laticínios.

Efeitos das restrições alimentares

As restrições alimentares podem trazer diversos efeitos negativos, por isso sempre é recomendado contar com o acompanhamento nutricional para ter certeza de que seu organismo dará conta de enfrentar uma dieta restritiva. Entre os principais efeitos causados por esse tipo de dieta, quando realizada sem supervisão, estão:

fraqueza e tonturas;

cansaço excessivo;

queda de cabelos;

unhas quebradiças;

doenças anêmicas.

Todos esses problemas são acarretados pela ausência de nutrientes e vitaminas que o organismo necessita para estar em pleno funcionamento. Importante frisar, que esses efeitos são mais comuns em pessoas que não tem necessidade de realizar restrição alimentar e faz isso por conta própria, sem um profissional.

Por que contar com esse tipo de dieta?

Independente do tipo citado acima, claro que é essencial estar atento a todos os riscos envolvidos em aderir uma nova forma de se alimentar, porém tem benefícios que são agregados com esses tipos de alimentações.

Aumento de disposição, sensação de leveza, maior energia durante o dia e melhorias estéticas, são só alguns dos benefícios derivados de uma dieta restritiva. Contudo, para pessoas que necessitam desses planos alimentares para o controle de doenças, as vantagens são ainda maiores.

 

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