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Dia de Finados: O que significa e como é celebrado em diferentes culturas?


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Para Odil Campos, autor do livro A Terra e Seus Universos, devemos guardar lembranças e momentos felizes dos entes que já faleceram – Foto divulgação 

P U B L I C I D A D E

Para algumas nações a data remete à tristeza; para outras; alegria e orgulho à memória dos falecidos

A Igreja Católica celebra o 2 de novembro como o Dia dos Fiéis Defuntos, Dia de Finados ou Dia dos Mortos. A origem remete ao século II, quando alguns cristãos rezavam pelos falecidos e visitavam seus túmulos.

No século XIII, um decreto do abade de Cluny – que dirigia o maior mosteiro da Idade Média – determinou que os monges sob sua jurisdição lembrassem o dia dos mortos em 2 de novembro. Assim, ao longo dos séculos, o Dia de Finados entrou para o calendário civil de vários países.

Segundo a cultura de cada nação, a data ganha aspectos diferentes. “Para nós, ocidentais, representa um dia de lamentações e saudades. Porém, temos que guardar no coração as lembranças e os momentos felizes”, explica Odil Campos, médium e autor do livro A Terra e Seus Universos (ed. Flor de Lis, 216 págs.), que remete ao assunto.

Brasil

O ritual mais comum em nosso país é visitar os cemitérios, colocar velas, flores nos túmulos dos falecidos e fazer orações.

Missas também costumam ser celebradas nesses locais, mas em virtude da pandemia de Covid-19 e para evitar aglomerações, cada município adotou regras próprias. Assim, é importante verificar se haverá cerimônias nos cemitérios.

México

Esse é um dos países em que celebração deixa de lado a tristeza, é encarada de maneira alegre e festiva. As pessoas usam fantasias coloridas de caveiras, constroem altares dentro das casas e preparam as comidas e bebidas preferidas de quem já se foi.

A ideia é relembrar com orgulho a memória dos falecidos.

Espanha

Nesse país a celebração é feita em 1º de novembro. As pessoas costumam retornar para suas cidades de origem, visitar os cemitérios onde estão seus entes queridos usando roupas em tons coloridos, vibrantes e num clima mais festivo.

Flores são levadas aos túmulos à noite, junto com um doce chamado Osso dos Santos – feito de marzipã, ovos e calda de mel com água e açúcar. A iguaria é utilizada como sobremesa nessa data.

Japão

A data é lembrada em 15 de agosto e trata-se de um momento para prestar homenagens aos ancestrais. As celebrações duram três dias e incluem danças e comidas especiais.

Os japoneses também costumam retornar ao lar em que os antepassados da família viveram e limpar as lápides dos falecidos.

Guatemala

No interior desse país – que tem influência de povos indígenas – pipas gigantes são soltar ao ar, próximo aos túmulos dos mortos. Também há pratos típicos feitos somente neste dia do ano.

Índia

No período chamado Pitri Paksha – que compreende 16 dias lunares no calendário hindu – o hábito é prestar homenagem aos ancestrais, especialmente por meio de ofertas de alimentos. O culto é feito para honrar sete gerações passadas.

Austrália

“Os aborígines australianos possuem uma tradição muito interessante. Eles lamentam e choram quando a pessoa nasce, pois vem para resgatar seus carmas e cumprir seu destino. Quando a pessoa morre, eles festejam e ficam alegres, pois ela finalmente se libertou do sofrimento de se encontrar encarnada na Terra”, finaliza Campos, que também já publicou outros livros de estudos no segmento espírita e romances espiritualistas.

Perfil

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