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Desocupação em Mato Grosso está entre menores do país


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No segundo trimestre de 2018, a taxa de desocupação em Mato Grosso, apurada pelo IBGE, registrou variação positiva de 8,5%, abaixo do contabilizado no primeiro trimestre do ano, quando apontou 9,3%.

P U B L I C I D A D E

Junto com Mato Grosso do Sul, cuja taxa foi de 7,6%, os dois estados são os que apresentaram os menores índices do Brasil, conforme a divulgação trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), realizada ontem pelo órgão, ficando inclusive abaixo da média nacional, de 12,4%.

Como detalha a pesquisa, entre os meses de abril, maio e junho, a população considerada desocupada em Mato Grosso foi estimada em 147 mil pessoas, contingente que o IBGE considera sem variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior. No acumulado do segundo trimestre de 2017, eram 142 mil pessoas, elevado para 157 mil no primeiro trimestre de 2018 (janeiro, fevereiro e março) e reduzido a 147 mil nos último trimestre.

A taxa de desocupação abrange os desocupados e as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar. No acumulado de abril, maio e junho desse ano, a ‘População em Idade de Trabalhar’, em Mato Grosso, foi estimada em 2.663 mil pessoas, aumentou em 74 mil pessoas, (2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior).

A ‘População Ocupada’ foi estimada em 1.577 mil pessoas, aumentou em 69 mil pessoas, (4,6% em relação ao mesmo período do ano anterior). Com relação ao trimestre anterior, houve crescimento de 39 mil pessoas, ou seja, variação de 2,5%.

Outro indicador apurado foi o do ‘Rendimento Médio Real Habitual de Todos os Trabalhos’, estimado em R$ 2.186 no Estado, não apresentando variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, em relação ao trimestre anterior, houve variação de -4,3%. No Centro-Oeste, Mato Grosso apresenta o segundo menor rendimento médio entre os vizinhos. Distrito Federal tem o maior, R$ 3.909, seguido por Mato Grosso do Sul, R$ 2.226, Mato Grosso e Goiás, R$ 2.055.

NACIONAL – No Brasil, a taxa de desocupação, no 2º trimestre de 2018, foi de 12,4%. Este indicador apresentou redução de 0,7 pontos percentuais (p.p.) em relação ao 1º trimestre de 2018 (13,1%). Em relação ao 2º trimestre de 2017 (13,0%), a taxa apresentou redução de 0,6 ponto percentual.

Ao longo de toda série, o Nordeste apresenta as maiores taxas de desocupação, tendo registrado, no 2º trimestre de 2018, uma taxa de 14,8%. A região Sul teve a menor taxa (8,2%). Frente ao 1º trimestre de 2018, todas as Regiões apresentaram redução da taxa de desocupação. O Nordeste teve a variação mais alta (1,1 p.p.) e o Sul, a menor (de 0,2 p.p.). Na comparação anual, este indicador caiu em todas as regiões.

No segundo trimestre de 2018, as maiores taxas de desocupação entre as unidades da federação foram: Amapá (21,3), Alagoas (17,3%), Pernambuco (16,9%), Sergipe (16,8%) e Bahia (16,5%). As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,5%), Mato Grosso do Sul (7,6%), Rio Grande do Sul (8,3%) e Mato Grosso (8,5%).

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