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Defesa de Jairinho vai questionar provas técnicas e cogita até exumação de Henry


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O advogado Bras Santana, que assumiu na última segunda-feira (19) a defesa do vereador Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Doutor Jairinho, disse à CNN que vai questionar a qualidade das provas técnicas apresentadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na investigação da morte de Henry Borel.

P U B L I C I D A D E

Entre elas, a defesa deve apontar problemas na reprodução simulada da morte do menino de 4 anos, feita no dia 1° de abril. Santana afirmou à CNN que uma das possibilidades que avalia é pedir a exumação do corpo de Henry para um novo laudo necroscópico. Segundo ele, o trabalho dos peritos não foi bem feito.

Reservado até aqui, o advogado não havia dado detalhes das estratégias da defesa até agora. Bras Santana vinha dizendo que acabara de assumir o caso e esperaria para se manifestar depois de o inquérito ser finalizado e a denúncia ser apresentada pelo Ministério Público. Ele espera conceder uma entrevista coletiva quando isso acontecer.

Mas à CNN, ele já adiantou algumas estratégias da defesa de Jairinho. Disse, inclusive, que descarta fazer alegações de doenças psiquiátricas. Santana explicou que uma advogada que não integra o escritório dele e que não teve autorização da família criou uma “situação” que culminou na ida de Jairinho a um hospital psiquiátrico no último dia 16 de abril, mas que a defesa não deve ir por essa linha.

Na prática, ele não pretende apresentar como prova um diagnóstico de comprometimento da saúde mental que poderia justificar qualquer tipo de acusação a Jairinho.

“É muito prematuro tirar qualquer conclusão nesse momento, até porque eu não tenho como pegar uma tese defensiva antes de saber qual a acusação será feita pelo Ministério Público”, disse Santana. “A defesa encontrou falhas na prova técnica e deixará para abordar essas questões durante o processo”, completou.

Uma das expectativas dos advogados tanto de Jairinho quanto de Monique Medeiros, a mãe de Henry Borel que também está presa após ter sido acusada de participar do crime, é saber qual será a narrativa do que aconteceu aos olhos da polícia. É o que os advogados chamam de “dinâmica do delito”. Isso interfere, por exemplo, em quem terá apontada contra si a autoria, co-autoria ou participação na morte do menino de 4 anos no último dia 8 de março, ou seja, qual será na tese da acusação o papel de cada um dos dois.

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