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Cuiabá já vacinou 85% dos profissionais da educação e Várzea Grande faltam 12% dos trabalhadores


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Em Cuiabá em torno de 85% dos trabalhadores da educação tomaram a primeira dose da vacina contra Covid-19 e, em Várzea Grande, faltam vacinar 12% dos profissionais.

P U B L I C I D A D E

O técnico administrativo educacional da Secretaria Estadual de Educação, Lauro Vasconcelos, conta que não foi notificado para receber a primeira dose da vacina, mas, conseguiu comparecer ao local no dia marcado.

“Eu vacinei no dia 9 de junho. Fiz meu cadastro no site Vacina Cuiabá, mas não recebi o e-mail. Eu olhava constantemente e vi a data. Eu avalio todo esse processo de forma positiva. Todos devem ter confiança na ciência e nas autoridades que estão por traz dessa vacinação”, disse.

Em Cuiabá a meta é vacinar pouco mais de 17 mil profissionais da educação. Até o momento, 85% já tomaram a 1ª dose do imunizante de acordo com a prefeitura, mas nos primeiros 12 dias deste mês um levantamento apontou que o grupo prioritário dos professores foi o que apresentou mais faltas. Foram mais de 1,5 mil abstenções;

Segundo o coordenador de programas estratégicos Wellington Assunção Ferreira, “as justificativas são diversas: não observaram o dia, data. Alguns reportaram não estar bem, outros porque não conseguiram a declaração funcional. São inúmeras as justificativas”.

O sindicato da categoria contesta essa informação. O presidente do Sintep, subsede Cuiabá, João Custódio, disse que há um desencontro de informações.

“Tem um desencontro de informações. A maioria das unidades já vacinou 100% da rede municipal e estadual. Teve 3, 4 ou 5 que estavam com Covid, são situações esporádicas, mas muito distante de 1541 casos divulgados. É mentira dizer que os profissionais estão se recusando a vacinar. A nossa luta é pela vida, pela vacina. Somos trabalhadores da educação com consciência”.

Na Escola Estadual Dione Augusta, que fica no Bairro Morada da Serra, na capital, grande parte dos 70 profissionais da educação já foi vacinada.

A diretora da escola, Tânia Campelo, diz que alguns problemas no cadastro foram identificados nos primeiros dias.

“No início do agendamento alguns tiveram problema no cadastro, mas foram resolvidos. Hoje mais de 90% dos nossos servidores já tomaram a 1ª dose. A nossa expectativa da segunda dose é entre agosto e setembro. Sendo assim, estaremos preparados para o retorno híbrido”, afirmou.

Em Várzea Grande faltam vacinar 12% dos quase 8 mil profissionais da educação. Uma das principais dúvidas é onde tomar o imunizante quando o professor mora numa cidade e trabalha em outra.

Conforme o secretário de Comunicação de Várzea Grande, Marcos Lemos, quem trabalha no município deve ser vacinado no local.

“No caso dos professores, ficou obrigatório trabalhar aqui, independente da residência.Tivemos muitos casos da UFMT, que moram em Cuiabá e trabalham em Várzea Grande. Esses foram vacinados no município. Já os que moram em Várzea Grande e trabalham em Cuiabá, a competência é de Cuiabá”, explicou.

Nos pontos de vacinação, tanto em Cuiabá quanto em Várzea Grande, algumas pessoas têm se recusado a tomar determinada vacina.

Segundo João Custódio, quem se recusar a tomar a vacina deve ser punido.

“O profissional que fizer a escolha de não vacina precisa ser punido, porque o direito dele individual está distante do direito coletivo. Para utilizar espaços públicos, tem que vacinar. Estamos aguardando isso desde março do ano passado”, disse.

G1.globo.com

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