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Cuiabá está em ‘risco’ para casos de dengue, zika e chikungunya; diz Ministério da Saúde


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Cuiabá está em risco de aumento de doenças como dengue, zika e chikungunya, causadas pelo Aedes aegypti. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério da Saúde.

P U B L I C I D A D E

Segundo o governo, ao todo, 5.214 municípios realizaram algum tipo de levantamento que classifica o risco de aumento das doenças.

O primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019 indica que 994 municípios (20% do total realizado) apresentaram alto índice de infestação, com risco de surto para as doenças dengue, zika e chikungunya.

Cidades mato-grossenses

Em Mato Grosso, as seguintes cidades estão em um nível de infestação considerado como de risco: Alto Paraguai, Araputanga Aripuanã, Barra do Bugres, Cáceres, Canarana, Cláudia, Cuiabá, Diamantino, Guiratinga, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Marcelândia, Nobres, Nortelândia, Nossa Senhora do Livramento, Poxoréu, Querência, Rondolândia, Rosário Oeste, Santa Cruz do Xingu, Santo Antônio de Leverger, Sinop, Tabaporã, Tangará da Serra, Tapurah e Várzea Grande.

Em geral, o resultado do LIRAa confirma o aumento da incidência de casos de dengue em todo o país que subiu 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

O LIRAa é um instrumento fundamental para o controle do vetor e das doenças (dengue, zika e chikungunya). Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de criadouro predominante.

O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito.

Dengue

Em 2019, até 13 de abril, foram registrados 451.685 casos prováveis de dengue no país, um aumento de 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 102.681 casos.

Alguns estados têm situação mais preocupante, por apresentarem alta incidência da doença, ou seja, estão com a incidência maior que 100 casos por 100 mil habitantes: Tocantins (799,2 casos/100 mil hab.), Mato Grosso do Sul (697,9 casos/100 mil hab.), Goiás (630,8 casos/100 mil hab.), Minas Gerais (585,3 casos/100 mil hab.), Acre (514,6casos/100 mil hab.), Espírito Santo (406,9 casos/100 mil hab.), São Paulo (349,1 casos/100 mil hab.), Distrito Federal (302,7 casos/100 mil hab.), Paraná (138,8 casos/100 mil hab.) e Mato Grosso (100,5 casos/100 mil hab.)

Zika

Em 2019, até 04 de abril, foram registrados 3.085 casos de Zika, com incidência de 1,5 caso/100 mil hab. Em 2018, no mesmo período, foram registrados 3.001 casos prováveis.

Chikungunya

Em 2019, até 13 de abril, foram registrados 24.120 casos de chikungunya no país, com uma incidência de 11,6 casos/100 mil hab. Em 2018, foram 37.874 casos – uma redução de 36,3%.

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