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CUIABÁ: Empresa fecha UTI na Santa Casa e 20 médicos ficam sem receber


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Contratados para trabalhar na UTI Covid do Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, 20 médicos estão há mais de três meses aguardando o pagamento pelo serviço prestado.

P U B L I C I D A D E

A UTI administrada pela empresa Intensicare funcionou apenas durante dois meses na unidade de saúde.

Uma das médicas que estão entre os profissionais que não receberam os salários, e prefere não se identificar, reclamou que, em meio à pandemia, a categoria seja vítima de descaso.

“Estamos cansados e humilhados. Recemos somente um mês e deram 90 dias para pagar o restante. Esperamos e nada aconteceu. Passamos a noite tentando estabilizar pacientes graves. Covid não é brincadeira… E fazem isso”, disse.

No site institucional a Intensicare se apresenta como empresa líder no gerenciamento de UTIs no Brasil com mais de 10 anos de atuação em mais de sete estados e no Distrito Federal.

Conforme apurado pela reportagem, a Intensicare tentava formar mercado em Mato Grosso, mas após a abertura da UTI Covid no Hospital Estadual Santa Casa foram reduzindo leitos até anunciar o fechamento.

“A verba chegou, porque está em lei. No entanto, parece que existem interesses extras. Mas não importa o que houve, porque fomos contratos pela empresa. Não nos interessa. Eles [da Intensicare] que têm responsabilidade conosco”.

No caso da médica, a dívida é de R$ 20 mil. Ela não soube estimar o valor dos pagamentos que os outros profissionais ainda precisam receber.

De acordo com ela, alguns funcionários chegaram a receber. A empresa também contou com equipe de enfermagem, odontologia e fisioterapida na UTI Covid do Hospital Estadual Santa Casa.

A reportagem tentou, durante uma semana, contato com a Intensicare, mas a assessoria não se posicionou sobre a dívida.

 

 

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