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CPI tem indícios de que Carlos Wizard liderava ‘Ministério Paralelo da Saúde’ e vai convocá-lo a depor, diz senador


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A CPI da Pandemia vai convocar o empresário Carlos Wizard para depor porque tem indícios de que o chamado “Ministério Paralelo da Saúde”, que defendia cloroquina, que não tem eficácia comprovada no tratamento contra a Covid, e contaminação em massa para atingir imunidade de rebanho, tinha ele como um dos financiadores.

P U B L I C I D A D E

Fundador de uma rede de ensino da língua inglesa que leva seu nome (vendida em 2013), Wizard era conselheiro do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e chegou a ser anunciado como secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Recuou depois de insinuar que governadores e prefeitos inflavam o número de mortos para receber mais dinheiro.

Um dado importante: enquanto fechava as portas para a Pfizer, que queria vender vacinas e não cloroquina, o governo Bolsonaro dava acesso a Wizard e a sua guru, a médica Nise Yamaguchi, ao presidente, a ministros de estado, ao Itamaraty e ainda colocava a TV estatal para divulgar as ideias da dupla.

Este blog, por meio de seu investigador digital, o jornalista Renan Peixoto, recuperou uma entrevista que Wizard e Yamaguchi deram em 2 julho de 2020 nas redes sociais da TV Brasil. A data não é um detalhe. Ocorreu dois meses depois do início das tratativas da Pfizer para tentar sensibilizar o governo Bolsonaro a comprar vacinas.

G1.globo.com

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