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CPI da Covid pede proteção da PF a servidor que apontou ‘pressões’ na compra da Covaxin


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A CPI da Covid enviou um ofício à Polícia Federal para pedir proteção ao deputado Luis Miranda (DEM-DF) e ao irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda – que diz ter recebido pressões no governo para desembaraçar a compra da vacina Covaxin.

P U B L I C I D A D E

Luis Ricardo deve comparece ao prédio do Senado na tarde desta sexta-feira (24), acompanhado do irmão, para prestar depoimento sobre essas acusações. Segundo o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), a comissão recebeu relatos de ameaças à dupla.

“A Polícia Federal foi oficiada para providenciar segurança aos depoentes da reunião a ser realizada amanhã [sexta] e a seus familiares, diante das ameaças relatadas a essa Comissão Parlamentar de Inquérito. Reitero à Polícia Federal a necessidade de cumprimento desse pleito, que não só garante a integridade física dos depoentes, mas assegura o bom andamento das investigações conduzidas por esse colegiado”, declarou Aziz.

Precisa Medicamentos

Durante a sessão o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), pediu que a Comissão Parlamentar de Inquérito também solicitasse à Polícia Federal segurança 24 horas para o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano. A previsão é a de que Maximiano preste depoimento á CPI na próxima semana.

“[…] Quero aproveitar a oportunidade para encarecer a vossa excelência todos os nossos esforços no sentido de defendermos a absoluta segurança do empresário da Precisa. Nós precisamos garantir a segurança de vida do dono, do proprietário da Precisa, seja de qual modo for garantir uma segurança de 24 horas”, afirmou Calheiros.

“Para quê? Para não incorremos em prevaricação, eu vou requerer a vossa excelência, vou requerer a Polícia Federal, vou requerer ao Supremo Tribunal Federal, seja lá quem for para garantir 24 horas, todos os dias segurança de vida para os proprietários da Precisa que será alvo a partir de agora, porque é uma testemunha muito importante”, disse.

O presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), negou qualquer possibilidade de prevaricação e disse que Maximiano não relatou ameaças à CPI.

“[..] então, para não prevaricar porque não creio em prevaricação, até porque não fomos comunicados pelo depoente que ele está sofrendo alguma coisa, ele não pediu, não solicitou. Eu prevaricaria, senador Renan, caso ele me pedisse e eu não tivesse nenhuma atitude, então, não há prevaricação nesse caso por parte dessa mesa. Eu pediria para que entrasse em contato com o advogado do seu Maximiliano perguntando a ele se precisa de proteção policial, caso precise a CPI irá requerer”, afirmou Aziz.

G1.globo.com

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