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Correa: Mês de junho será crucial para mercado de açúcar


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O mês de junho será crucial para entender qual a estratégia a ser usada pelos principais players do mercado no que diz respeito à magnitude do volume de açúcar que será entregue, afirmou Arnaldo Correa, que é consultor, palestrante, técnico para arbitragens e professor de gestão de risco em commodities agrícolas. “Entendemos que a economia global ainda não refletiu em toda sua extensão o tamanho do buraco no consumo causado pela pandemia do coronavirus”, disse ele, em um artigo publicado no seu perfil na rede social LinkedIn.

P U B L I C I D A D E

“Não temos elementos factíveis, nesse momento, que nos permitam conjecturar, ainda que usando generosa dose de otimismo, que o Brasil será capaz de exportar mais de 30 milhões de toneladas de açúcar como afirmam vários analistas de mercado. A única ressalva para trazer esse número no campo da exequibilidade seria se tivéssemos duas gigantescas entregas”, afirma.

De acordo com o especialista, o Brasil já exportou quase 4 milhões de toneladas de açúcar num único mês, em outubro de 2012, portanto, pode repetir. “Acredito que as usinas devem continuar a aproveitar os preços remuneradores propiciados pelo mercado para esta e para a próxima safra. Temos que observar atentamente a trajetória do real, que se valorizou refletindo “sabe-se lá o que”, como disse um economista, com toda a humildade, reconhecendo que nem sempre conseguimos ver claramente as reações do mercado”, completa.

“ O açúcar, por exemplo, subiu seguindo o rastro do cenário macro, alimentado pelos fundos (que agora estão comprados uma mixaria de 8,700 lotes), compras abastecidas pelos algoritmos de robozinhos mais excitados e a melhora na percepção do mercado de energia”, finaliza.

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