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Coronavírus: Aumenta a procura por motocicletas durante a pandemia


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Com o avanço da transmissão do novo coronavírus (Covid-19) e o decreto da quarentena, os comércios de rua, como restaurantes, bares e lojas, tiveram de fechar as portas temporariamente e se adequar ao mercado, recorrendo ao delivery como forma de continuar funcionando.

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Somado a isso, o aumento do desemprego que se intensificou no primeiro semestre deste ano em consequência da pandemia fez com que muitas pessoas neste período buscassem, por meio da rotina agitada de entregas em cima de um veículo de duas rodas, uma alternativa para manter a renda. Como reflexo, as vendas de motocicletas subiram no país.

Prova disso é que o iFood, aplicativo de entrega de comidas, bebidas e de compras em mercados, registrou um aumento de mais de 30% no número de motoboys já em março – quando foi decretado o isolamento social no Brasil –, totalizando 170 mil entregadores cadastrados na plataforma.

De acordo com a OLX Brasil, plataforma de vendas, houve um aumento de 13% na procura de motos em março deste ano, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Além disso, na primeira semana de maio, as vendas de motos novas e usadas subiram 4%.

“Com o distanciamento social, o serviço de delivery tem sido cada vez mais requisitado e considerado uma alternativa de fonte de renda para muitas pessoas. Tanto as motos, como as mochilas bags, podem ser encontradas na plataforma por um valor acessível, sendo uma boa oportunidade para quem quer fazer um trabalho temporário”, explica Marcos Leite, vice-presidente executivo da OLX Brasil.

Os modelos de baixa cilindrada se destacam por seu valor mais acessível e bom desempenho na pista, ideal para o uso severo que ocorre com o trabalho de entregas. A motocicleta mais procura foi a Honda CG 150, mas outras versões da CG também se destacaram. Em segundo lugar se encontra a motoneta Honda Biz, seguida pela Honda NXR Bros, Yamaha XTZ e Yamaha YBR, respectivamente.

O salto nas buscas por motos também foi percebido pelas redes de concessionárias. No começo de junho – período da reabertura das lojas de motocicletas –, a venda de motos aumentou e encerrou o mês com 45.893 unidades vendidas – 57,05% a mais em comparação a maio, que somou 29.221. Já no portal Webmotors, do banco Santander, a busca por motos de 100 cc a 150 cc teve alta de 67% no mês de maio, em relação a janeiro de 2020.

Apesar do aumento da procura, o setor sofreu uma queda de 33,93% no primeiro semestre de 2020, se comparado com o mesmo período do ano passado. A diminuição, entretanto, já era prevista como um dos impactos da pandemia no país. “A queda já era esperada, considerando os efeitos da Covid-19, que obrigou o fechamento do comércio e o isolamento social durante longo período”, comenta Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave (Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores).

Como muitas pessoas ingressaram neste mercado por causa da crise e não têm conhecimento técnico sobre motocicletas, especialistas alertam para os cuidados com a manutenção, em especial com o óleo lubrificante. Lembre-se também dos equipamentos de proteção individual, como óculos de proteção e capacete, como o modelo capacete ls2, a fim de evitar acidentes graves.

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