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Como transformar os resíduos industriais em uma fonte de renda


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A quantidade de lixo gerado através das atividades humanas preocupa especialistas e também a população de todo o planeta. Recentemente, um vídeo chocante percorreu a internet mostrando uma verdadeira onda de lixo plástico no Caribe, mais precisamente na República Dominicana.

P U B L I C I D A D E

No Brasil, a preocupação com a geração de resíduos e seus caminhos para tratamento e descarte desses materiais é regido pelo PNRS (Plano Nacional de Resíduos Sólidos), sancionada em 2010 (Lei nº 12.305/10), dando um importante passo para as políticas ambientais nacionais.

Toda a estrutura jurídica e metodológica da PNRS busca a incessante redução da poluição, seja ela visual, contaminante do ar, águas e do solo e até aqueles detritos mais perigoso, capazes de gerar doenças e infecções. Além disso, as medidas adotadas e incentivadas pelo plano também abordam o viés socioeconômico da produção de resíduos, apontando como até mesmo materiais descartados podem gerar renda e trabalho para diferentes camadas da população.

“Mercado verde”

A preocupação do mercado com as empresas adequadas às normas ambientas é uma tendência crescente. Consumidores conscientes buscam produtos e serviços mais sustentáveis, que podem se tornar fator decisivo em suas compras. O mesmo vale para fornecedores de matérias-primas para grandes empresas. Não é à toa que normas como a ISO 14001 são exigências de grandes companhias em todas as áreas industriais.

Em virtude dessa demanda por indústrias e ações cada vez mais sustentáveis, é possível se tornar um agente nessa cadeia e conquistar empreendimentos rentáveis nessa fatia de mercado nas atividades a seguir:

Consultoria

O planejamento, implementação e gestão de programas ambientais necessitam de profissionais extremamente qualificados, como advogados, engenheiros, químicos, técnicos, entre outros. A demanda por esses profissionais se faz necessária no setor privado e público, expandindo a possibilidade de atuação, inclusive no desenvolvimento e operação de novas tecnologias de tratamento de resíduos industriais.

Reciclagem

De acordo com dados divulgados pela Selurb (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana), o Brasil perde cerca de R$ 5,7 bilhões em 10,5 milhões de toneladas de plásticos não reciclados por ano.

E não são apenas materiais de alto valor de mercado de recicláveis, como alumínio, plástico e vidro que estão sendo desperdiçados graças à falta de coleta e destinação adequada para reciclagem. Até mesmo compostos orgânicos como óleo de cozinha podem ser comprados por coletores especializados, e o mesmo vale para componentes eletrônicos.

Nada se perde, tudo se transforma.

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