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Rondônia

Comitê de Segurança do Paciente vai elaborar plano estadual com hospitais públicos, privados, e instituições de ensino


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Em fase de organização, o Comitê Estadual de Segurança do Paciente deu hoje (3) o primeiro passo rumo à elaboração e execução do Plano Estadual para o setor.

P U B L I C I D A D E

Diversos representantes de hospitais privados, em sua maioria, enfermeiras chefes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), se reuniram na sede da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa).

O comitê elegeu dois coordenadores: Adiel Cristiano de Oliveira, da Unimed, e Flávia Cristina Pinheiro Brasil, do Hospital Prontocordis. A próxima reunião será no dia 11, a partir de 9h, na Agevisa, desta vez, com a participação de representantes de hospitais públicos e de universidades.

As reuniões serão mensais. O convite às direções de hospitais públicos e privados estendeu-se inicialmente aos municípios de Ariquemes, Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena.

“A promoção da cultura de segurança do paciente é uma necessidade no Estado, e brevemente Rondônia contará o Plano que estabelecerá metas anuais e contínuas”, disse a coordenadora de segurança hospitalar na Agevisa, Rosa Maria Ferreira de Almeida.

Após a escolha dos coordenadores, Rosa Maria explicou a importância da Rede Sentinela de Agravos, enfatizando a importância da presença de seus membros em cursos de capacitação para gerenciamento de risco, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Esse rede é um projeto integrante da área de Vigilância em Eventos Adversos e Queixas Técnicas da Agência Nacional de vigilância em Saúde (Anvisa), em parceria com os serviços de saúde brasileiros (hospitais, hemocentros e serviços de apoio diagnóstico e terapêutica), Associação Médica Brasileira (AMB) e órgãos de Vigilância Sanitária Estaduais e Vigilâncias Municipais.

A segurança do paciente é um dos seis atributos da qualidade do cuidado. Mundialmente, ela também atende a familiares de pacientes, gestores e profissionais de saúde, todos em busca da assistência segura.

HB ARY PINHEIRO

No Hospital de Base Ary Pinheiro, o maior da Amazônia Ocidental Brasileira, o Núcleo de Segurança do Paciente segue as diretrizes do Programa Nacional de Segurança do Paciente, do Ministério da Saúde.

Esse programa foi criado para contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional.

Há cerca de dois anos, a Sesau vem investindo em reformas, troca de piso – em todos os corredores – pintura novas, e moderno processo de assepsia de enfermarias, centro cirúrgicos e laboratórios.

ASSISTÊNCIA DE EXCELÊNCIA, SATISFAÇÃO DA CLIENTELA

Segundo a coordenadora Ana Rosa, instituições hospitalares, quando buscam oferecer assistência de excelência, as empresas diminuem custos e asseguram a satisfação da clientela.

O comitê trabalhará por maior consciência dos profissionais quanto à cultura de segurança, compromisso ético no gerenciamento de risco com consequente aquisição de segurança para si e para a clientela atendida, e assim, suprir a lacuna existente nesse aspecto.

São crescentes as iniciativas para a promoção da segurança e da qualidade na assistência à saúde em âmbito mundial, com envolvimento da alta direção das instituições até seus colaboradores.

Segundo estudo concluído em 2014 por profissionais da Escola de Saúde Anna Nery, como consequência, “a meta de qualidade nos diversos serviços oferecidos à sociedade implica a otimização dos resultados”.

“Há mais de dez anos, um relatório divulgado pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos (Errar é humano: construindo um sistema de saúde mais seguro) analisou prontuários de 30.121 internações e identificou que sérios prejuízos iatrogênicos haviam ocorrido em 3,7% das internações (6,5% dos quais provocaram disfunções permanente e 13,6% envolveram a morte do paciente). Com base nestes resultados, estimou-se que os danos haviam contribuído para a ocorrência de 180 mil óbitos por ano naquele país”, descreve o estudo.

A publicação desse relatório evidenciou a urgência de eventos adversos em todo o mundo. “Paralelamente, a complexidade dos serviços de saúde e a incorporação de tecnologias elaboradas tem sido atribuídas a riscos adicionais na prestação do cuidado. Entretanto, estratégias simples e efetivas podem prevenir e reduzir riscos e danos nestes serviços, por meio do seguimento de protocolos específicos, associadas às barreiras de segurança nos sistemas e à educação permanente”, assinala o documento.

FONTE: Secom – Governo de Rondônia

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