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Comitê da Covid-19 faz mudança em critério de avaliação do número de óbitos pela doença no Acre


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O secretário de Saúde do Acre, Alysson Bestene, disse que a avaliação como estava sendo feita antes da mudança elevava muito a classificação de nível das fases e dada um valor que não era real.

O Comitê de avaliação da Covid-19 fez uma mudança no critério de avaliação do número de óbitos no estado. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira (7) e faz mudança no artigo 14, no qual os casos são avaliados de uma semana para outra por quantitativo e não mais por percentual.

P U B L I C I D A D E

Antes, no decreto publicado em junho, a nota era dada com um peso de 1,28 e variava apenas entre 0,5 [nível de cuidado, cor verde] a 2 [nível de emergência, cor vermelha] em cálculo feito por porcentagem. Com a mudança, a avaliação leva em consideração cada óbito registrado nos últimos sete dias e a nota atribuída varia de 0,25, nível de cuidado; a 5, nível de emergência.

O pacto “Acre sem Covid” é dividido em quatro níveis de alerta e, em cada fases deve ser permitido o funcionamento ou reabertura gradual de um segmento. Entre os níveis estão o vermelho, que é de emergência; alerta, simbolizado pela cor laranja; atenção, pela cor amarela; e cuidado, na cor verde.

O Comitê de avaliação da Covid-19 fez uma mudança no critério de avaliação do número de óbitos no estado. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta segunda-feira (7) e faz mudança no artigo 14, no qual os casos são avaliados de uma semana para outra por quantitativo e não mais por percentual.

Antes, no decreto publicado em junho, a nota era dada com um peso de 1,28 e variava apenas entre 0,5 [nível de cuidado, cor verde] a 2 [nível de emergência, cor vermelha] em cálculo feito por porcentagem. Com a mudança, a avaliação leva em consideração cada óbito registrado nos últimos sete dias e a nota atribuída varia de 0,25, nível de cuidado; a 5, nível de emergência.

O pacto “Acre sem Covid” é dividido em quatro níveis de alerta e, em cada fases deve ser permitido o funcionamento ou reabertura gradual de um segmento. Entre os níveis estão o vermelho, que é de emergência; alerta, simbolizado pela cor laranja; atenção, pela cor amarela; e cuidado, na cor verde.

Veja como fica a avaliação por número de óbitos e nota atribuída:

  • Se a quantidade de óbitos for maior que 40, NO (número de óbitos) = 5 – nível de emergência;
  • Se a quantidade for entre 31 e 40, NO = 3,5 – nível de emergência;
  • Se a quantidade for entre 21 e 30, NO = 2,5 – nível de alerta;
  • Se a quantidade óbitos for entre 16 e 20, NO = 1,5 – nível de alerta;
  • Se a quantidade for entre 14 e 15, NO = 1,25 – nível de alerta;
  • Se a quantidade for entre 10 e 13, NO = 1 – nível de atenção;
  • Se a quantidade for entre 6 e 9, NO = 0,75 – nível de atenção;
  • Se a quantidade for entre 3 e 5, NO = 0,5 – nível de atenção;
  • Se a quantidade for 1 ou 2, NO = 0,25 – nível de cuidado;
  • Se a quantidade for 0, NO = 0 – nível de cuidado.
  • O secretário de Saúde do Acre, Alysson Bestene, disse que a avaliação como estava sendo feita antes da mudança elevava muito a classificação de nível das fases e dada um valor que não era real.

    “O que alterou somente no artigo 14 dentro desses critérios foi o número de óbitos. Por exemplo, dentro da semana, eu tinha um óbito e na semana seguinte se eu tivesse dois praticamente esse número aumentava para 100%. Então, quando a gente fazia nessa quantidade e com o termo que a gente calculava, elevava muito a avaliação. Então, a gente equilibrou”, explicou Bestene.

    O gestor falou ainda que a mudança é para evitar oscilação por causa da baixa dos óbitos e a variação de uma semana para outra para que isso não influencie de forma negativa.

    A avaliação do comitê leva em consideração sete fatores: índice de isolamento social; índice de notificações por síndrome gripal; índice de internação por síndrome gripal; índice de novos casos por síndrome gripal Covid-19; índice de óbitos por Covid-19; ocupação de leitos clínicos – Covid-19 e ocupação de UTIs Covid-19. Esses fatores são avaliados por porcentagem, no qual o comitê faz a somatória e atribui uma nota a cada região.

    A classificação dos níveis de risco ocorre por regional que no caso da avaliação do comitê ficou dividida em três:

    Alto Acre: Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri;

    Baixo Acre e Purus: Acrelândia, Bujari, Capixaba, Jordão, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Senador Guiomard;

    Vale do Juruá: Juruá e Tarauacá/Envira: Cruzeiro do Sul, Feijó, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Rodrigues Alves e Tarauacá.

    As notas atribuídas a cada regional são dadas conforme os sete critérios e varia de 0 a 5, nível de cuidado; de 6 a 10 – nível de Atenção; de 11 a 14 – nível de Alerta.

    Na atual classificação, a regional do Alto Acre está na fase cuidado, simbolizada pela cor verde, desde o dia 27 de novembro. A avaliação também mudou a regional do Vale do Juruá e Tarauacá/Envira da faixa laranja para a de alerta e manteve a regional do Baixo Acre na fase amarela. A nova avaliação deve ser divulgada no dia 11 de dezembro.

    O Acre registrou até esse domingo (6) 37.321 casos de Covid-19, segundo o boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre). O número de vítimas era de 732 em todo o estado.

    Ocupação de leitos e aumento de casos

    Desde o início do mês de novembro, o estado voltou a apresentar aumento no número de casos de Covid-19. Entre os primeiros 16 dias de outubro e o mesmo período de novembro, por exemplo, o aumento foi de 81,6%. Os dados foram calculados conforme os exames positivos divulgados pela Sesacre.

    Até 16 de outubro, foram contabilizados 1.376 casos positivos. Em novembro, até o mesmo dia, os números subiram para 2.499 novos casos.

    A elevação de casos, fez que com que a maioria dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19 fossem ocupados no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into). A medida adota neste caso, pelo governo, é de aumentar o número de UTIs. A inauguração de 10 novos leitos deve ocorrer nesta terça (8), segundo o secretário de Saúde.

    Até o domingo (6), dos 80 leitos de UTI disponíveis no estado a taxa de ocupação era de 57,5%. Os leitos estão concentrados em Rio Branco, com 70 vagas, e Cruzeiro do Sul, com 10.

 

 

G1

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