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Com quase 30 casos de meningite notificados, Saúde do AC nega surto da doença


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Com oito casos de meningite confirmados e outros 29 notificados, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) nega que o estado passe por um surto da doença. O caso mais recente da doença foi confirmado em uma criança de 1 ano, que está internada no Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul.

P U B L I C I D A D E

Em Rio Branco, um homem de 58 anos, que saiu do hospital de Senador Guiomard, e uma mulher de 37 anos, da cidade de Feijó, estão internados com meningite bacteriana no Hospital de Urgência e Emergência (Huerb).

O homem está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde a quarta-feira (19). Na quinta (20), foi feito o exame para saber do que se tratava, e ficou confirmado o caso da meningite bacteriana – meningocócica.

A paciente de Feijó deu entrada no Huerb no sábado (22) e foi internada no leito de isolamento da Sala de Emergência Clínica em estado estável.

Normalidade

Porém, a Sesacre afirma que não houve aumento dos casos acima do normal em relação aos seis meses do ano passado. Entre janeiro e junho do ano passado, foram notificados 31 casos suspeitos de meningite bacteriana.

Destes, 12 foram confirmados e cinco pessoas morreram. Durante todo ano, a Saúde confirmou 61 casos da doença.

“A gente tem esses casos durante o ano, sempre houve. Ressaltando que não estamos passando, no momento, por uma epidemia de meningite, não existe um surto. Está dentro da normalidade”, reforçou o diretor de Assistência à Saúde da Sesacre, Wilson Afonso.

Sobre o caso da criança internada em Cruzeiro do Sul, o diretor acrescentou que ela é moradora zona rural do município de Ipixuna, no Amazonas.

“Ela está isolada e ainda não foi identificado o agente causador da meningite, pode ser viral ou bacteriana”, acrescentou.

Vacinação

O diretor aconselhou ainda que os pais mantenha a caderneta de vacinação dos filhos em dia. A rede pública disponibiliza quatro tiposde vacinas contra a doença. Há ainda uma vacina de reforço para adolescentes entre 11 e 14 anos.

“Se a pessoa quiser, tem criança e a carteira de vacina não está atualizada, pode atualizar em um posto de saúde do município. A vacina é disponibilizada”, finalizou.

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