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Com baixo estoque, banco de leite de Rio Branco faz campanha para conseguir doações


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Com baixo estoque, o banco de leite de Rio Branco aderiu à campanha de incentivo ao aleitamento materno, lançada pelo Ministério da Saúde, e está reforçando a importância da doação do leite para bebês prematuros. Durante esse mês, as equipes vão fazer palestras e ações de incentivo às doações na capital.

P U B L I C I D A D E

Durante a campanha, essas doações podem ser feitas no Hospital Santa Juliana, Urap José Hidalgo de Lima, na Baixada da Sobral, e na Maternidade Bárbara Heliodora. As mães que não podem ir até as unidades podem solicitar uma visita das equipes em casa pelo número (68) 3215-4813.

O coordenador do banco de leite, Hélio Pinto, disse que os municípios do interior também aderiram à campanha e realizam ao longo do mês ações de incentivo à amamentação. A campanha do estado ganhou o nome Amamentação é Responsabilidade de Todos.

“Isso significa que todas as pessoas, famílias, profissionais, parceiros têm que lembrar de orientar e incentivo ao aleitamento materno para que a gente consiga melhorar nossos níveis. Temos uma meta de aumentar até 2025 pelo menos desse índice das mães até o sexto mês. O Ministério da Saúde orienta que o bebê seja amamentado exclusivamente pela mãe até o sexto mês, e, a partir desse mês, seja introduzido outro alimento complementando a amamentação”, destacou.

O coordenador explicou ainda que o banco disponibiliza lei humano pasteurizado quando a mãe não consegue, por algum motivo, produzir leite após o parto para o recém-nascido. Ele contou que o número de doações mensais varia, mas, em alguns meses, as equipes conseguem arrecadar dez litros.

“O aleitamento materno exclusivo no estado está abaixo de 20%. O leite materno é considerado o alimento ouro hoje, primordial para a vida de um recém-nascido, é completo, alimenta e protege o bebê. Temos um pouco, não está zerado [banco de leite], mas, o ideal é que a gente pudesse atender todas as crianças, independente das condições delas. Nosso índice de parto prematuro é muito grande no estado. Todo bebê que nasce até 1,5 quilo o ideal é que a gente ofereça leite materno. Mas, como não arrecadamos suficiente para todos, limitamos para aquele que a mãe não tem leite”, frisou.

G1.globo.com

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