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Com 1,39 metro, Rio Acre está a 9 centímetros de menor cota histórica registrada na capital


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Apenas nove centímetros separam o nível atual do Rio Acre, em Rio Branco, da menor conta histórica já registrada, em 2016, quando chegou a 1,30 metro. Nesta terça-feira (24), o manancial chegou a cota de 1,39 metro e a situação preocupa.

P U B L I C I D A D E

Entre as principais preocupações da Defesa Civil municipal está o abastecimento de moradores da zona rural e de bairros que dependem de poços ou de represas, que secam neste período de estiagem.

O coordenador da Defesa Civil, major Cláudio Falcão diz que a falta de chuvas é o principal agravante para o nível baixo do Rio Acre.

“É complicado e se permanecer vamos ter uma situação que pode bater 2016. Para terminar nosso mês, temos sete dias e conta mais 17, é quase um mês pela frente. É preocupante porque gera uma crise muito grande. Em relação ao rio, a gente vai ficar com um nível muito baixo, contudo ainda tem uma aguinha passando, mas todas as represas, poços, impacto de agricultura, enfim é bem preocupante”, conta.

Falcão explica que a chuva registrada na última semana quebrou o ciclo de mais de 50 dias sem precipitações, porém, não teve significado.

“Tivemos uma chuva na semana passada e o que a Defesa Civil registrou foi 2,1 milímetros e isso em pontos isolados, no Centro da cidade só choveu meio milímetro naquele dia. Isso interrompeu a contagem, mas a última chuva significante foi no dia 29 de junho”, contou.

Falcão disse que a Defesa Civil continua com o trabalho de abastecimento para moradores de áreas da capital que não são atendidas pelo Departamento de Água e Saneamento do Acre (Depasa).

Cota preocupa autoridades — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica Acre

Cota preocupa autoridades — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica Acre

Captação

Mesmo com o nível crítico, o Departamento Estadual de Água e Saneamento (Depasa) informou que a captação e produção de água nas estações se mantém no nível normal. Na Estação de Captação de Água (ETA I) a captação é de 560 litros por segundo e na ETA II 957 litros por segundo.

O órgão informou que instalou flutuantes nas estações e na ETA I há uma bomba como reserva. Porém, mesmo que o abastecimento ainda não esteja em risco, o órgão alerta a população para que faça uso consciente da água e evite desperdício.

G1.globo.com

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