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Agronegócios

Chicago abre a quinta-feira com milho apresentando leves altas


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A quinta-feira (21) começa com os preços internacionais do milho futuro apresentando pequenas valorizações na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam altas entre 1,25 e 1,50 pontos por volta das 08h59 (horário de Brasília).

P U B L I C I D A D E

O vencimento maio/19 era cotado a US$ 3,73, o julho/19 valia US$ 3,82 e o setembro/19 foi negociado por US$ 3,89.

Segundo analistas da ARC Mercosul, o mercado internacional das commodities agrícolas continua sentindo a pressão de uma oferta grande vinda da América do Sul, que está na fase de colheita.

A Guerra Comercial entre Estados Unidos e China continua por muito além do que a indústria esperava. Isso mantém as posições andando de lado projetando os ganhos que já haviam sido contabilizados no primeiro semestre.

De acordo com análise de Bryce Knorr da Farm Futures, o milho de maio manteve uma tendência de baixa após as quedas de março, apoiado pelo progresso lento com o trabalho de campo.

Enquanto isso, as notícias sobre a demanda também poderiam mudar o sentimento. Espera-se que as vendas de exportação desta quinta-feira superem os 33,3 milhões de bushels (845.853 de toneladas) da semana passada e as novas safras. Mas os embarques de safras antigas continuam prejudicados por problemas de transporte que afetam as entregas.

Confira com fechou o mercado na última quarta-feira:

No aguardo do dados de exportação do USDA, milho fecha a 4ªfeira estável em Chicago

A quarta-feira (20) chega ao fim com os preços internacionais do milho futuro operando próximos da estabilidade, com modestas altas. As principais cotações registraram valorizações entre 0,25 e 0,50 pontos.

O vencimento maio/19 ficou cotado a US$ 3,71, o julho/19 valeu US$ 3,81 e o setembro/19 foi negociado por US$ 3,88.

Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, o primeiro dia da primavera no hemisfério norte teve leves altas nos preços dos grãos em meio a uma pequena cobertura de trigo, junto com algumas compras técnicas leves de milho e soja.

O mercado aguarda a divulgação do relatório de exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que deve acontecer na manhã dessa quinta-feira, os analistas esperam que a agência mostre vendas de milho entre 23,6 milhões e 51,2 milhões de bushels (entre 599.463 e 1,3 milhões de toneladas) para a semana que terminou em 14 de março.

Ao mesmo tempo, as inundações nas planícies e no centro-oeste impactaram negativamente a quantidade de grãos que viajavam pelas ferrovias dos EUA na semana passada, que caiu 21,7% ano a ano, com 18.619 carregamentos. Os totais acumulados para 2019 atingiram 232.915 cargas, o que é 4% abaixo do ritmo do ano passado.

Mercado Interno

Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as desvalorizações apareceram somente nas praça de São Gabriel do Oeste/MS (5,26% e preço de R$ 27,00) e Brasília/DF (5,41% e preço de R$ 35,00).

Não foram registradas altas durante essa quarta-feira.

De acordo com a Radar Investimentos o mercado físico do milho em São Paulo está pressionado. Há determinado volume de oferta do cereal de fora do estado, o que gera marcações de preços menores frente aos dias anteriores.

Ainda nessa quarta-feira a Agrifatto Consultoria apontou que a pressão baixista está instaurada no mercado de milho. A novidade do dia é o anuncio do acordo entre Brasil e EUA envolvendo a compra de trigo estrangeiro, dado que o cereal é um possível substituto do milho, soja e outros na composição de rações animais.

Localmente, indústrias e granjas estão testando o mercado diferido, favorecidas pelo estoques robustos e bom fluxo de milho tributado. A estratégia tem funcionado e já existem pedidas de até R$ 37,00/sc. Intermediários e silos, assim como produtores, ainda trabalham para regular as ofertas de diferido. Estes, lentamente, vão entregando seus estoques, tentando não criar alarde. A boa evolução das colheitas em lavouras paulistas e dos plantios de Inverno no Sul e Centro-Oeste projetam uma boa disponibilidade futura.

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