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Chefe da Casa Civil diz que ação do MP/RO é política e midiática; acusações reverberaram nacionalmente


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A alta cúpula do Governo de Rondônia se manifestou em coletiva de imprensa no final da tarde da última terça-feira (26) falando a respeito das acusações lançadas pelo Ministério Público (MP/RO).

Ao UOL, um dos maiores portais de notícia do Brasil, o promotor de Justiça Geraldo Henrique Ramos Guimarães declarou que o Estado, gerido pelo chefe do Executivo estadual Coronel Marcos Rocha, sem partido, “fraudou o número de vagas de UTI para evitar decreto de isolamento”.
P U B L I C I D A D E

A declaração foi estampada como principal manchete do site, reverberada por outros veículos de comunicação.

O governador Coronel Marcos Rocha considerou a denúncia do promotor como “uma falha de interpretação por falta de conhecimento técnico-científico, gerando uma ação precipitada e isolada de um único membro de uma instituição tão importante, que é Ministério Público de Rondônia”.

Apesar de no discurso o chefe do Executivo estadual tentar isolar a ação do representante do MP/RO, a página institucional do órgão também trouxe à tona os desdobramentos da denúncia, sugerindo que Ramos não está sozinho; pelo contrário, a ala de “Notícias” evidencia o apoio do procurador-geral de Justiça Aluildo de Oliveira Leite.

Já o secretário-chefe da Casa Civil José Gonçalves da Silva Júnior, o Júnior Gonçalves, demonstrou indignação e acusou o MP/RO de agir com intenções políticos-midiáticas.

“O desconhecimento dessa matriz trouxe uma situação midiática, política, no momento que mais o Estado de Rondônia precisa de apoio, de ajuda”, acusou Gonçalves.

Em seguida, anotou:

“O que nós estamos vendo hoje nada mais é do que uma situação midiática, uma ilação, e uma colocação totalmente errônea. Por desconhecimento e desrespeito aos nossos técnicos que já passaram por muita coisa desde o início da pandemia”.

O secretário-chefe da Casa Civil ainda asseverou o seguinte:

“De novo expresso a minha indignação porque tenho acompanhado este Comitê desde o primeiro dia. E vou repetir a minha indignação quando se coloca como fraudadores aqueles que estão buscando o melhor para o Estado”.

E encerrou:

“E até aqui, o Estado não colapsou, como muitos estão falando. […] Agora não é o momento de política, é o momento de salvar vidas. Independente das pressões, nós vamos buscar salvar vidas!”, finalizou.

Marcos Rocha voltou ao microfone para se despedir, já que tinha outros compromissos firmados em sua agenda, mas também para deixar claro que é ele quem manda.

“Agora uma coisa que eu quero dizer a todos aqui. E dizer à imprensa: vocês questão aqui nos acompanhando o tempo inteiro. Não vou tomar nenhuma atitude que não seja verdadeiramente necessária, independente se ela agrada ou desagrada a alguém. Eu vou tomar a atitude que seja necessária para salvar vidas, para fazer o Estado de Rondônia avançar”, sacramentou.

E concluiu:

“[…] Eu não penso sozinho, penso junto com os secretários. Mas quem bate o martelo final, sou eu! Eu decido! E as decisões que eu vou adotar serão sempre para proteger a população”.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA DO GOVERNO DE RONDÔNIA:

 

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