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‘Cerca de 800 famílias podem ser atingidas com cheia do Rio Madeira’, diz defesa civil


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Em Porto Velho, seis bairros foram diagnosticados como vulneráveis a alagação com a cheia do Rio Madeira. A defesa civil tem ido a campo e feito mapeamento dessas áreas. No epicentro da cheia:800 famílias poderão ser atingidas.

P U B L I C I D A D E

Com aumento no nível do Rio Madeira que tem subido bastante por conta das chuvas que tem caído nos rios nas cabeceiras da Bolívia, quem vive em áreas de risco para alagação são os primeiros a ser atingidos. Caso o prognóstico da Defesa Civil aconteça, o nível do Rio Madeira poderá atingir no seu pico máximo em março pouco mais de 16 metros.

“Nós temos seis bairros, como Balsa, Triângulo, Nacional, Panaír, Vila Candelária. Todas essas áreas estão sendo mapeadas pela Defesa Civil. Cerca de 800 famílias estão mais vulneráveis”, diz Marcelo Santos, coordenador chefe da Defesa Civil/PHV/RO.

Dentro de 15 dias representantes dos órgãos climáticos de Rondônia e do Acre se reunirão em Porto Velho. Diante das informações do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) os governos, rondoniense e acriano deverão traçar meios com vista em prevenir as suas populações.

“Essas reunião tem o objetivo de passar todo o prognóstico de um possível cenário previsto para a cheia de 2019. O rio todo o ano atinge 16 metros, só não sabemos à proporção que ele poderá ter em relação a aumento”, revela Marcelo Santos, coordenador chefe da Defesa Civil/PHV/RO.

Quanto aos distritos da ponta do Abunã e a região compreendida por “Médio e Baixo Madeira” a defesa Civil também propaga seu alerta. A população deve se manter distante das encostas com vista nos riscos trazidos pelos desbarrancamentos.

No trecho da BR-364 que leva ao Estado do Acre, a obra de elevação da pista preocupa das autoridades. Há duas semanas uma subida rápida do Rio Madeira apresentou um transbordamento na rodovia.

As constantes chuvas na Bolívia causaram nesta parte do Estado “um fenômeno histórico” visto nesse mês de dezembro. O nível ficou acima dos 3 metros na comparação como o mesmo período de 2013. Naquele, a precipitação apontava para o registro histórico resultante na enchente de 2014.

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