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Cenipa coleta dados para investigar queda de avião em Teresina; piloto que morreu ainda não havia concluído curso


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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou nessa sexta-feira (28) que investigadores já foram acionados para realizar a ação inicial da investigação do acidente envolvendo um avião que caiu na zona rural de Teresina e causou a morte do piloto Leandro Holdefer, de 31 anos.

P U B L I C I D A D E

De acordo com a família, Leandro ainda estava concluindo o curso de piloto. Além disso, segundo o Corpo de Bombeiros, funcionários do Aeródromo Nossa Senhora de Fátima, de onde o avião decolou, a aeronave não tinha autorização de voo, porque estava em manutenção na oficina, e por isso, sem condições de funcionamento.

Piloto Leandro Holdefer morreu carbonizado após queda de avião em Teresina — Foto: Reprodução/Instagram

Piloto Leandro Holdefer morreu carbonizado após queda de avião em Teresina — Foto: Reprodução/Instagram

Conforme o Cenipa, os investigadores vão fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos.

“O objetivo da investigação realizada é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão terá o menor prazo possível, dependendo da complexidade do acidente”, afirmou o centro de investigação em nota.

Os investigadores que vão atuar no caso são do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), órgão regional do Cenipa, localizado em Recife (PE).

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De acordo com o Corpo de Bombeiros, o monomotor Bonanza PT AFN decolou do aeródromo Nossa Senhora de Fátima por volta das 13h15 e caiu minutos depois a 8 km de distância do ponto de partida.

Como a aeronave estava em manutenção, funcionários do aeródromo afirmaram que o piloto assinou um termo se responsabilizando por qualquer dano. Segundo a família de Leandro, ele foi contratado para fazer o traslado do avião para o Pará.

A aeronave foi comprada no dia 2 de junho pelo empresário Bruno Alencar Wachekowski, conforme registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O atual proprietário do avião também é piloto e se envolveu na queda de um monomotor que atingiu três casas em Belém, no Pará, ano passado.

De acordo com a Polícia Federal, Bruno Alencar já foi preso por furto de aeronaves no estado Mato Grosso e foi detido em 2016 após furtar um avião que pertencia a uma emissora de TV.

G1

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