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Categoria fecha rua e protesta contra obrigatoriedade do mototaxímetro em Rio Branco


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Um grupo de mototaxistas protestou em frente à Câmara de Vereadores, em Rio Branco, na manhã desta terça-feira (13). Eles pedem que o uso do mototaxímetro não seja obrigatório e fecharam a rua Vinte e Quatro de Janeiro por cerca de 40 minutos e liberaram o acesso por volta das 10h40 [horário do Acre].

P U B L I C I D A D E

De acordo com o representante do movimento, Cleildon Patrício Silva, a reivindicação é por causa do alto custo do aparelho e eles pedem que seja feita uma alteração na lei. A portaria que implanta o uso do aparelho foi publicada em 2017 e dava um prazo de 180 dias para regularização.

O prazo foi estendido por duas vezes e o prazo final para a adesão é em outubro de 2019.

“O mototaxímetro está na lei municipal como obrigatório e até aí não vejo problema. A questão é o alto custo, que não cabe no bolso do mototáxista. E a lei diz que só pode renovar a permissão se tiver com o mototaxímetro”, esclarece.

De acordo com Silva, o custo do aparelho é, em média R$ 950, mais uma taxa do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e o valor para a instalação sobre para mais de R$ 1 mil.

“E ele não tem qualidade. É mais caro que os aplicativos. E a reivindicação é que tire isso da lei. Quem comprou que continue usando para não ficar no prejuízo”, disse.

Grupo pede mudança da lei que obriga uso do mototaxémtro — Foto: Victor Augusto/CMRB

Grupo pede mudança da lei que obriga uso do mototaxémtro — Foto: Victor Augusto/CMRB

O representante da categoria disse que foram recebidos pelos vereadores e foi feita essa proposta que deve ser protocolada na Câmara e em seguida encaminhada à prefeitura com as exigências do grupo com o pedido de alteração da lei.

G1 entrou em contato com o vereador que acompanhou a reunião, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

Mais de 450 já têm aparelho

O presidente do Sindicato dos Mototaxistas (Sindmoto), Luiz Araújo, disse que dos 638 mototaxistas permissionários da capital, 450 já aderiram ao aparelho e defende o uso do mototaxímetro.

“No momento, a gente está pensando no cliente, em trazer transparência. Porque já imaginou, você pega uma corrida que custa R$ 10, mas se vai no mototaxímetro custar R$ 7, por exemplo, quem perde é o cliente. Então queremos dar garantia ao cliente porque é ele quem paga minhas contas”, pontua Araújo.

O prazo final para que todos os mototaxistas estejam atuando com o aparelho é no mês de outubro, quando todas as permissões devem estar com o equipamento.

“Eles querem tirar definitivamente. Mas já tive na câmara, na prefeitura e também na promotoria de Defesa do Consumidor e todos são contra a retirada do aparelho”, informou.

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