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Castrar gatas previne o câncer de mama


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O terceiro tumor mais comum em gatas pode ser evitado com a castração. Saiba mais sobre a intervenção e os cuidados a serem tomados.

P U B L I C I D A D E

Sempre ouvimos que a grande vantagem da castração de animais é o apoio ao controle populacional e à redução do abandono. Mas os benefícios não param por aí. Segundo uma pesquisa feita por várias instituições brasileiras, castrar gatas precocemente reduz em sete vezes o risco de elas desenvolverem câncer de mama.

Assim como nos humanos, a doença ocorre quando há uma multiplicação anormal das células das glândulas mamárias, causada pela exposição a hormônios ovarianos.

“Castrar entre os 6 e os 12 meses diminui a proliferação celular e o contato com esses hormônios. Daí a proteção contra o tumor”, justifica o veterinário que liderou o estudo, Geovanni Cassali, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O que você precisa saber sobre a castração

O que é: “trata-se de um procedimento cirúrgico para remover ovários e útero”, resume Cassali. A ideia é zerar a produção hormonal.

Idade certa: castre antes do primeiro cio ou até os 12 meses de idade. “Após esse período, a operação não previne o câncer”, avisa Cassali.

Repouso: a gatinha precisa de cuidados e descanso depois da cirurgia. A retirada dos pontos ocorre após dez dias.

Pós-cirurgia: o veterinário costuma receitar antibióticos, anti-inflamatórios e medicamentos para controle de dor.

Atenção na balança: a alteração hormonal gera o risco de ganho de peso. “É importante equilibrar a dieta para evitar a obesidade”, orienta o especialista.

Xixi fora de hora: a bagunça dos hormônios pode fazer a gata perder o controle da bexiga. Cabe ao veterinário indicar uma solução adequada.

E nas cadelas?

O câncer de mama é o mais frequente nelas, e castrá-las também representa a melhor maneira de prevenir a doença. “Se ela aparecer, a remoção cirúrgica do tumor é o principal tratamento, tanto em cadelas como em gatas. Depois, pode ser necessário realizar a quimioterapia”, explica Cassali.

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