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Botelho: Sem reforma, MT será inserido no cadastro de devedores


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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou que se Mato Grosso não aprovar uma reforma na Previdência dos servidores públicos será inserido no cadastro de devedores em breve.

P U B L I C I D A D E

Em conversa com a imprensa, na manhã desta quarta-feira (13), o parlamentar citou que o sistema no Estado tem um rombo anual de R$ 1,3 bilhão e que, portanto, precisa ser alterado.

“Se o Estado não fizer a reforma, dentro de seis meses vai para o Cadin [Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal]. Até junho, se não fizer, vai para o Cadin. Estados e municípios. Então, tem que fazer. Isso já é quase que obrigatório”, afirmou.

Nesta quarta, o Governo apresentou aos representantes do Conselho da Previdência uma minuta do texto da reforma, que segue os mesmos moldes do projeto do presidente Jair Bolsonaro (PSL), já aprovado e promulgado pelo Congresso Federal.

O rombo da Previdência vem aumentando exponencial. Esse custo tem que ser discutido

Botelho afirmou que assim que a medida for enviada ao Legislativo para votação, os deputados não podem se furtar de discutir a medida.

“Tem essa discussão. Estamos esperando que venha esse projeto da Previdência. É um assunto que não podemos nos furtar de discutir. Temos que discutir. O rombo da Previdência vem aumentando exponencialmente. Esse custo tem que ser discutido”, afirmou.

“O Governo está discutindo. Acredito que eles devem mandar esse projeto nos próximos dias e iremos votar aqui na Assembleia Legislativa”, completou.

Aos moldes de Bolsonaro

Conforme MidiaNews adiantou na terça-feira (12), a reforma será baseada no projeto de Bolsonaro.

Entre outros pontos, o texto aprovado no Senado e Câmara prevê idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres. A matéria também estabelece que a aposentadoria integral (100% do benefício) será concedida somente se a mulher contribuir por 35 anos e o homem por 40.

Com essa proposta, a economia está estimada em R$ 800 bilhões em 10 anos para o Governo Federal.

Outro ponto já foi aprovado pelo Conselho. É o que estabelece que todos os servidores que ingressarem no Estado a partir da aprovação terão como limite para a aposentadoria o teto da Previdência, fixado hoje em R$ 5.839,45, mas com a possibilidade de poder pagar a contribuição complementar.

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