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Botelho: Mendes não vê margem para aumento, mas irá analisar

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5 anos atrás

19 de junho de 2019

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Redação - Juliana

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou que o governador Mauro Mendes (DEM) se comprometeu a fazer uma nova análise sobre a possibilidade de apresentar uma proposta aos profissionais da Educação.

P U B L I C I D A D E

Os professores estão em greve desde 27 de maio e exigem, entre outras coisas, o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e o cumprimento da lei da dobra salarial (aprovada em 2013), que dá direito a 7,69% a mais na remuneração, anualmente, durante 10 anos.

Botelho e a deputada estadual Janaina Riva (MDB) se encontraram com o gestor na manhã desta quarta-feira (19), no Palácio Paiaguás. Apesar da nova análise, o democrata ressaltou não ver margem para conceder os reajustes.

“Nós acabamos de ter uma reunião com o governador. Mostramos a necessidade de ele fazer uma proposta para a gente discutir com os professores. Mas ele se mostrou chateado, triste, angustiado, por não ter. Ele acha que não tem margem para fazer propostas”, afirmou.

“Mas ele ficou de dar mais uma analisada com a equipe econômica, com o secretário [de Fazenda] Rogério Gallo, e o secretário [de Planejamento] Basílio Bezerra, ver se consegue uma proposta paliativa para encaminhar. Mas não garantiu que mandaria”, disse.

Segundo Botelho, o principal temor de Mendes é prometer o reajuste e não conseguir pagar. Além disso, o democrata não quer deixar dívida para os próximos gestores.

Um novo encontro entre os parlamentares e Mendes deve ocorrer na próxima semana para tratar novamente do assunto.

“Ele não quer jogar a conta para outros governos. E não quer fazer uma proposta que daqui a pouco ele não consegue cumprir. Esse está sendo o impasse neste momento. Ele não quer fazer uma proposta que irá desgastá-lo lá na frente. Daqui um ano, dois anos, dizer que não consegue cumprir. Vai fazer a alegria deles agora, depois a tristeza. Seria dar um cheque sem fundo”, afirmou.

O que estamos esperando é que os professores voltem às aulas, entendam este momento, que não é só de Mato Grosso, mas do País. É um momento muito difícil. É um momento que estamos tentando recuperar a economia. Tentando fazer a engrenagem andar. Então, é importante que todos estejam trabalhando”, completou.

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