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Bolsonaro afirma que não vai privatizar Banco do Brasil


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Em live promovida na última quinta-feira (17/09), Jair Bolsonaro afirmou que não pretende privatizar o Banco do Brasil. O presidente disse que a instituição bancária, assim como a Caixa e a Casa da Moeda, faz parte das empresas estatais que não vão ser repassadas para a iniciativa privada.

P U B L I C I D A D E

“Banco do Brasil e Caixa Econômica, no meu governo, não se cogita sua privatização. Assim como queriam privatizar a Casa da Moeda… No meu governo, só esses três (não serão privatizados)”, afirmou Bolsonaro durante a transmissão em suas redes sociais.

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“Qualquer privatização é demorada”

Durante a mesma transmissão, Bolsonaro também disse que desestatizar empresas públicas não é uma tarefa fácil. O presidente aproveitou para reclamar que a imprensa tem criticado o governo de maneira injusta, especialmente pela demora na finalização de alguns procedimentos.

“Qualquer privatização é demorada. Não justifica a mídia falar que estou segurando, que o governo está segurando as privatizações. Tem muita coisa que dá prejuízo, você tem que privatizar. (…) Está dando prejuízo, sai perdendo todo o ano. Agora, também nós entendemos que tudo aquilo que a iniciativa privada pode fazer, a gente vai abrir mão disso aí. Esse é o nosso pensamento”, explicou.

Vale lembrar que o Banco do Brasil não é uma instituição completamente pública, tendo em vista seu formato de “sociedade de economia mista”. Entretanto, o sócio majoritário do BB é o próprio governo federal (responsável por 50% das ações).

Programa de privatizações

Diogo Mac Cord já foi confirmado como o novo secretário de desestatização e, ao que tudo indica, ele enfrentará grandes desafios ao longo do caminho. Isso porque Salim Mattar teria se demitido em razão do “ritmo lento” nas privatizações previstas pela equipe do governo Bolsonaro.

Em linhas gerais, entre as empresas controladas pela União, existem 614 bens públicos que podem ser desestatizados. Mattar havia finalizado 84 vendas em sua gestão como secretário, mas acabou não conseguiu privatizar nenhuma “empresa-mãe”. Conforme dados levantados pelo jornal O Globo, as companhias estatais atualmente empregam cerca de 476 mil brasileiros.

Em agosto, Guedes prometeu de três a quatro privatizações até o final de 2020

Paulo Guedes, no início de agosto de 2020, afirmou que anunciaria três ou quatro privatizações em até 60 dias. Entretanto, não chegou a dizer quais passariam pelo processo de desestatização. Seu pronunciamento ocorreu em evento transmitido na internet, que foi organizado pela Fundación Internacional para la Libertad (Fundação Internacional pela Liberdade).

“Perdemos um ano em termos de espaço fiscal, mas nós ganhamos milhões de vidas, a economia continuou com os sinais vitais preservados. Então, estou dizendo que o Brasil vai surpreender o mundo de novo. Surpreendeu no ano passado, quando nós fizemos uma reforma difícil [da Previdência] e vamos surpreender de novo deste ano, porque estamos votando propostas”, destacou na ocasião.

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