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Bolsas de latinha estão entre destaques da 3ª PortoAgro em Porto Velho


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Arte, reciclagem e alguns anéis de latinha. As tradicionais bolsas de crochê, que já são fonte de renda alternativa há mais de 10 anos para a comerciante Maria de Nazaré Estevão Rodrigues, de 58 anos, ganharam uma espécie de “up” que chegou até o bolso da autônoma. Ela já exporta os produtos para a Itália e, agora, expõe parte da produção na 3ª Portoagro em Porto Velho. A feira se estende até próximo sábado (1º).

P U B L I C I D A D E

Tem brincos, cintos, carteiras e bolsas. Tudo feito com crochê e lacres de latinhas. Além dos lucros das vendas, Maria de Nazaré explica que o aumento na produção tem dado a oportunidade de criar empregos.

“Eu compro os lacres dos catadores de latinhas e uso na criação. Por causa da demanda, ensinei outras duas pessoas que tem me ajudado a fazer os produtos e trabalham comigo. Tem meses em que vendemos mais de 30 peças” explica.

Segundo Maria de Nazaré, exportação das peças expostas na 3ª PortoAgro começou após interesse de turista que vive na Itália.  (Foto: Cássia Firmino/G1)

Segundo Maria de Nazaré, exportação das peças expostas na 3ª PortoAgro começou após interesse de turista que vive na Itália. (Foto: Cássia Firmino/G1)

Trabalhando com a produção de crochê desde os 11 anos, Maria de Nazaré conta que partiu da inovação em incluir anéis de latinhas nas peças que atraiu uma maior clientela. Isso foi o que possibilitou, inclusive, a exportação do produto.

O primeiro pedido de exportação das peças aconteceu após uma turista, que mora na Itália, veio visitar a família em Porto Velho. Após conhecer os produtos da comerciante, que são vendidos em feiras regionais da capital, surgiu a vontade de revender. No último pedido, por exemplo, realizado no mês passado, foram produzidas mais de 30 peças.

“Eu vi um desfile na TV em que usavam os lacres em algumas peças. Daí resolvi tentar fazer nas bolsas e tapetes que eu faço aqui. Quando eu comecei com as bolsas, usava poucos lacres porque não sabia muito. Agora, tem bolsas que eu faço que levam 600 a 800 lacres dependendo do tamanho. Quem compra, gosta mais das bolsas que tem menos crochê e mais lacres de latinhas” diz Maria de Nazaré.

A comerciante explica que a confecção de algumas peças pode levar até dois dias. Segundo Maria, os acabamentos costumam tomar mais tempo e atenção. “Geralmente é mais complicado, porque tem forro, zíper, alça e os fechos”, pontua.

PortoAgro

Flores são vendidas em viveiros na Portoagro em Porto Velho.  (Foto: Cássia Firmino/G1)

Flores são vendidas em viveiros na Portoagro em Porto Velho. (Foto: Cássia Firmino/G1)

O estande de Maria de Nazaré é um dos destaques na 3ª Edição da Portoagro, que começou na última quarta-feira (29) e segue até próximo sábado (1º).

A feira é uma realização da Prefeitura de Porto Velho e da Subsecretaria de Agricultura e Abastecimento (Semagric). Anteriormente realizada no Parque dos Tanques, a feira agora está sendo feita na BR-364, km 5,5, sentido Cuiabá.

  • A feira é aberta ao público
  • Os estandes funcionam de 9h às 22h
  • A organização espera 30 mil visitantes
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