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Blairo Maggi lamenta fusão de ministério em governo Bolsonaro e prevê prejuízos ao agro


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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi (PP), lamentou que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) tenha decidido fundir a pasta com a de Meio Ambiente. Maggi, que já havia se posicionado contra a proposta, se manifestou direto dos Emirados Árabes, onde participa da exposição Agrispape.

P U B L I C I D A D E

Maggi sustenta que a medida trará prejuízo ao agronegócio brasileiro, que passa por uma fase de abertura de mercados no mundo. O medo do ministro é de que a ação causa resistência à entrada de mercadorias brasileiras em países exportadores.

Outro eixo da crítica de Blairo Maggi à iniciativa se baseia em questões práticas de trabalho do ministério. Ele sustenta que por mais que em alguns momentos os assuntos guardem correlação, a agenda ambiental extrapola a zona de interesse da agricultura e pecuária. São atribuições do Ministério da Agricultura, por exemplo, debates com relação à energia, infraestrutura, mineração, petróleo.

Para o ministro, seria dificílimo conciliar todos esses assuntos. “Como um ministro da agricultura vai opinar sobre um campo de petróleo ou exploração de minérios?”, questionou. “Existem muitos fóruns importantes nos quais o Brasil deve marcar sua posição, mas não será possível para um ministro participar de todos sozinho”, lembrou.

Durante a campanha, Maggi já havia criticado a hipótese dessa fusão e chegou a comemorar quando o então candidato sinalizou que recuaria da ideia.

Ao longo dos últimos dois anos e meio, Blairo Maggi viajou pelo mundo divulgando a sustentabilidade do agronegócio brasileiro e cobrando preferência pelos produtos do Brasil por causa dos custos dos produtores em manter reservas ambientais em suas propriedades.

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