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“BECÃO” in memoria – Por kec Josberto


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Nosso Baluarte da Arbitragem de Rondônia LOURIVAL DOMINGOS LOPES, está em outro plano mais deixa seu legado.

P U B L I C I D A D E

Morreu nesta terça-feira 08.09, vítima de câncer e após ter contraído o Covid 19, aos 67 anos, o ex-árbitro e jogador de futebol Lourival Domingos Lopes ´Becão´. O Estado perde hoje um dos seus maiores incentivadores do futebol de base, profissional e de veteranos, e árbitro de futebol.

Becão foi um dos grandes incentivadores para a profissionalização da arbitragem rondoniense em nível nacional. Não foram poucas as vezes que árbitros rondonienses apitaram ou foram auxiliares em jogos do Campeonato Brasileiro.

Nos anais da arbitragem rondoniense, Becão foi o primeiro arbitro a fazer história na região amazônica, no Copão da Amazônia era conhecido como “Demônio da Amazônia”, pela sua postura e respeito em campo.

Além de árbitro, Becão também foi técnico de várias equipes do futebol rondoniense e pai do atleta Lourival Júnior de Araújo Lopes, zagueiro que iniciou sua carreira no futebol paulista e no exterior até chegar ao futebol carioca; e da bandeirinha Márcia Caetano.

Em uma entrevista dada em 2015 ao Portal G1, Becão contou um pouco do início de sua carreira como árbitro nas ´peladas´ até chegar ao profissional.

“Eu comecei como árbitro em 1972, em um jogo chamado Pernas de Pau. Na decisão do campeonato, entre Kalifa e Fortaleza, não tinha ninguém para apitar. Me chamaram, eu fui e apitei muito bem. Todo mundo elogiou. Depois disso eu comecei a apitar jogos no amador e em 1982 eu fiz o curso da federação.

Cinco anos depois fui para o quadro nacional da CBF. Cheguei a apitar três jogos pelo Copão da Amazônia e fiquei conhecido como o árbitro revelação da Região Norte. Comecei com 27 anos e desde então já fiz de tudo no esporte.

Já fui presidente do sindicato dos árbitros, diretor do futebol amador, técnico do Cruzeiro-RO, Flamengo-RO, Moto Clube-RO, Ferroviário, administrador do Deroche, ginásio Cláudio Coutinho e estou como administrador do Aluizão, pela oitava vez.

Peço para sair porque não dão a estrutura que a gente precisa para trabalhar, mas sempre acabo voltando pelo amor que tenho por esse gramado”.

Texto: kec Josberto

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