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Aulas online voltam em MT e Sintep alega que sistema presencial ainda é um risco


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Presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Valdeir Pereira, afirmou que a volta às aulas na rede pública só é segura após a imunização de todos os professores, estudantes e profissionais da saúde. Ele deu entrevista na tarde desta segunda (8).

P U B L I C I D A D E

“Caso contrário é um risco muito grande, vai ser um prejuízo para as pessoas. Não tem como você pensar em retorno com apenas uma parcela ou apenas os professores imunizados. Mas se voltar só desse jeito os estudantes ainda estarão muito propícios a contaminação”, disse.

De acordo com ele, até 30 de janeiro ao menos 30 profissionais da educação morreram em decorrência do novo coronavírus. Em seu entendimento, volta às aulas ocasionaria mais infectados e, como consequência, mais mortes ocasionadas pela doença.

Por isso, sindicato não descarta a possibilidade de greve caso Governo do Estado determine que os estudantes retornem para as salas de aula de forma presencial ou híbrida.

“Certamente se o Governo sinalizar o retorno presencial a greve não está descartada. Eu acredito que a categoria já tenha amadurecido as dificuldades em relação às pessoas que perdemos durante a pandemia e com certeza vão exercer a atividade de paralisação em defesa da vida”, disse.

Retorno remoto

Ano letivo teve início nesta segunda (8) de forma remota. Ao todo, são 350 mil crianças e adolescentes distribuídos entre 731 escolas por todo o estado. Aulas são ministradas por meio da plataforma virtual Classroom, além de aplicativos no Whatsapp.

 Por meio de grupos de whatsapp, muitos professores já começaram a manter contato com os alunos há algumas semanas.

Em janeiro, Estado anunciou que o retorno seria remoto em decorrência do aumento nos casos de coronavírus em Mato Grosso, além da demanda por leitos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, dados da pandemia são analisados a todo momento para definir o momento em que o retorno híbrido será possível com segurança.

“O momento não é ainda o que sonhamos. Queríamos que hoje todos os nossos estudantes e profissionais estivessem de volta às salas de aula. Mas a pandemia ainda não nos permite. Precisamos ter calma, lembrando que a saúde de todos é o bem mais precioso”, afirmou o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.

 

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