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Armadilhas contra o Aedes aegypti são instaladas em casas de Manaus


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Um mutirão para instalação de armadilhas para combater o mosquito Aedes aegypti, em Manaus, teve início nesta segunda-feira (20). Ele é transmissor de doenças como a dengue, febre chikungunya e o zika vírus.

P U B L I C I D A D E

G1 acompanhou as equipes da Prefeitura de Manaus no bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste da capital.

Segundo o chefe do núcleo de controle da dengue, Alciles Comape, 300 armadilhas serão instaladas em casas de todas as regiões da capital.

As armadilhas feitas em uma vasilha simulam o ambiente para a reprodução do mosquito. A ação é orientada pelo Ministério da Saúde para avaliar a resistência do Aedes em relação ao inseticida e larvicida utilizados.

“Nosso objetivo maior é instalar essa armadilha dentro do imóvel ou fora dele, dependendo do local. A expectativa é que a fêmea procure esse criadouro para depositar os ovos. Dentro da vasilha temos uma palheta de alcatex, ou seja, ela é toda enrugada e objetivo é que o mosquito chegue nesse lugar e reproduza”, explicou.

Com os ovos coletados, em quatro dias, o material é encaminhado ao Ministério da Saúde para um estudo. Os profissionais devem mensurar a dimensão de infecção do mosquito na região.

“Vamos trabalhar nos 63 bairros de Manaus e tentar fazer uma varredura em todos eles, para depois, com o resultado, direcionar as ações, de acordo com a quantidade de ovos que forem coletados. Estamos pegando carona numa determinação do Ministério da Saúde de, a cada 3 ou 4 anos, fazer esse trabalho”, disse.

A dona de casa Fabiana Ramos, moradora do bairro Jorge Teixeira há 24 anos, disse que autorizou a ação em casa, pois comentou que há muito mosquito no local. “Pediram permissão, deixamos fazer esse teste. Até porque já pegamos febre chikungunya e temos crianças aqui”, contou.

O trabalho é feito por equipes de agentes de endemias, em parceria com a Fundação de Vigilância e Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). Cada armadilha será instalada em uma distância de nove quarteirões uma da outra, em locais selecionados, como residências, comércios, empresas ou escolas.

 

 

G1.globo.com

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