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Área semeada cresce em Mato Grosso


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Segundo estimativa realizada pelo Imea, aponta para expansão de mais 155 mil hectares, elevando a superfície do novo ciclo para mais de 9,62 milhões de hectares.

P U B L I C I D A D E

Mato Grosso deve plantar mais soja na safra 2018/19, conforme a segunda estimativa divulgada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), nessa semana. Nessa atualização, a superfície semeada deverá aumentar em mais 155 mil hectares ante o ano passado, reforçando o movimento de retomada no aumento da área semeada com a cultura no Estado, como observam os analistas.

Neste segundo levantamento, a expectativa do mercado para a área semeada com a oleaginosa na safra 2018/19, em Mato Grosso, é de 9,62 milhões de hectares, aumento de 1,64% em comparação a última safra.

Dentre as regiões que apresentam uma expectativa de maior de incremento de área, estão as regiões norte (+8,54%), noroeste (+4,39%) e nordeste (+2,01%). “Essa retomada no crescimento da área semeada é, principalmente, reflexo da valorização da oleaginosa brasileira, pautada no aumento da demanda internacional”, explicam os analistas do órgão.

Com a expectativa de manutenção do investimento em tecnologia no campo, o processo de semeadura em ainda em fase inicial e as previsões climáticas, de um modo geral, apontando para um clima dentro da normalidade durante o cultivo da oleaginosa no Estado, o levantamento com os agentes de mercado não indicou uma variação significativa em relação ao primeiro sentimento. Desta forma a projeção dos rendimentos a campo não foi alterada, sendo previsto a média de 56,23 sacas por hectare na safra 2018/19 indicando um recuo de 1,83% em relação à produtividade recorde consolidada na safra 2017/18.

Assim, com a manutenção da produtividade e o aumento na área cultivada, a produção para a próxima temporada está estimada em 32,45 milhões de toneladas, representando um recuo de 0,22% ou 70,83 mil toneladas em relação à safra 2017/18. Na safra passada, Mato Grosso colheu safra recorde, ao atingir, 32,52 milhões de toneladas.

Ainda como apontam os analistas do Imea, essa retomada no crescimento da área semeada se sustenta principalmente, na valorização da oleaginosa brasileira, pautada na demanda internacional. Além disso, indicou também a manutenção do investimento em tecnologia no campo, o processo de semeadura ainda em fase inicial e as previsões climáticas, de modo geral, apontando para um clima dentro da normalidade, o levantamento com os agentes de mercado não apontou uma variação significativa em relação ao primeiro sentimento.

VENDAS – Seguindo um ritmo próximo ao observado em agosto, a comercialização de soja avançou durante o mês de setembro no Estado. Para a safra 17/18, o avanço mensal foi de 2,30 pontos percentuais (p.p.), deixando a comercialização em 95,76%. Já para a safra 18/19, o progresso foi de 5,72 p.p, acumulando 33,87% do volume previsto já negociado.

Assim como em agosto, a melhora nas cotações no disponível ao longo do mês, puxadas pela valorização do dólar no período, somada ao início da semeadura, que pressiona o produtor a garantir a fixação dos preços, foi o fator-chave para este resultado. Deste modo, o valor médio de venda da safra 17/18 foi de R$ 72,50/sc, e da safra 18/19, de R$ 67,09/sc. Para os próximos meses, o dólar tende a continuar sendo o principal “desafio” para novos negócios, haja vista toda a oscilação da moeda neste período eleitoral brasileiro e a manutenção das indefinições entre EUA-China até o momento para o mercado da soja. O preço da soja disponível em Mato Grosso fechou a semana com uma desvalorização de 0,76%, com a nova cotação de R$ 73,58/sc, devido, sobretudo, à queda do dólar.

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