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Após restrições de visitas, nenhuma alteração é registrada nos presídios do Acre


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O governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), tem realizado operações constantes no interior de todos os presídios do estado. Diante das possibilidades de rebelião e visando resguardar a vida de servidores, familiares e presos, uma grande operação está realizada desde o último final de semana.

P U B L I C I D A D E

Na sexta-feira, 28, o Conselho Gestor do Sistema Integrado de Segurança Pública (Consisp) decidiu suspender por tempo indeterminado as visitas íntimas e familiares em todas as unidades prisionais do Acre. A decisão considera a preocupação do governo do Estado com a segurança pública e a manutenção da ordem.

O instrumento tem como base as informações prestadas pelo serviço de inteligência do Iapen, que sinalizaram pela possibilidade de ocorrência de rebeliões nas unidades prisionais. Observa também a carta divulgada pela imprensa local na qual os reeducandos relatam que utilizariam meios ardilosos para realizar os atos de desordem.

De acordo com o presidente do Iapen, Lucas Gomes, agentes penitenciários realizaram verificação de estrutura e estabeleceram barreiras no perímetro dos presídios com a finalidade de controlar o acesso de pessoas nestes locais.

Gomes ressaltou que, com a suspensão das visitas, o efetivo de agentes penitenciários que seria empregado nas revistas pessoais foi utilizado no interior dos pavilhões, com o objetivo de coibir possíveis ações planejadas pelos presos. “Essas operações dentro dos presídios estão articuladas com as operações de todo o sistema de segurança que ocorrem nas ruas para dificultar a comunicação dos presos com o meio externo”, disse Gomes.

As ações de prevenção e combate ao crime organizado dentro dos presídios estão sendo realizadas pelas equipes do Canil, do Grupo Penitenciário de Operações Especiais (GPOE) e do Grupo de Escoltas Penitenciárias, além dos agentes escalados nos presídios.

Sob controle
Com as visitas suspensas e a possibilidade de rebelião dos presos, a operação garantiu um fim de semana tranquilo dentro dos presídios. Lucas Gomes destacou que a ação integrada das forças de segurança visa a prevenção e o gerenciamento da situação.

“A exemplo do que aconteceu nos presídios do Amazonas, em que o governo suspendeu as visitas a mais de 30 dias, após a morte de mais de 50 presos, nós resolvemos fazer algo totalmente diferente. A suspensão é uma forma de prevenção justamente para evitar esse tipo de situação”, afirmou Gomes.

Durante a verificação de estrutura, um buraco foi encontrado na parede que divide as celas 15 e 16 do pavilhão G. “Essas duas celas são em modelos de ‘celão’ e, juntas, abrigam 75 detentos que poderiam tentar uma fuga em massa. O trabalho dos agentes penitenciários frustrou mais essa ação dos presos”, concluiu o presidente.

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