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Após governo anunciar abono a professores do AC, servidores administrativos protestam para serem incluídos


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O governador Gladson Cameli anunciou, nessa terça-feira (23), o pagamento de abono salarial de R$ 16,6 mil a mais de 8,5 mil servidores da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE). Excluídos do benefício, os trabalhadores de apoio e administrativo foram para frente da Casa Civil nesta quarta (24) para protestar.

P U B L I C I D A D E

Segurando cartazes com os dizeres: “Governador, nos respeite!”, “Nós também temos direito” e “Assistente também é educador”, o grupo pediu abono salarial para todos os servidores da Educação. O grupo fechou a Avenida Brasil e o trânsito no Centro da capital ficou congestionado.

Nessa terça, o governador assinou o projeto de lei que concede abono salarial aos profissionais da área. O recurso faz parte do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Governador Gladson Cameli anunciou abono de R$ 16,6 mil a professores do Acre — Foto: Marcos Vicentti/Secom

Governador Gladson Cameli anunciou abono de R$ 16,6 mil a professores do Acre — Foto: Marcos Vicentti/Secom

O projeto foi encaminhado à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e, após aprovado, o abono deve ser pago até o próximo 31 de dezembro.

Conforme o governo, o abono deve ser concedido aos professores, especialistas em educação, coordenadores de ensino, coordenadores pedagógicos, gestores escolares e servidores cedidos que estejam na função de magistério e direção escolar e lotados nas unidades de ensino.

A concessão do benefício foi analisada, segundo o governo, pelo Tribunal de Contas do Acre, que autorizou o uso de 70% dos recursos do Fundeb para o pagamento dos profissionais.

Com cartazes, grupo pediu abono salarial para todos os servidores da Educação do Acre — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica

Com cartazes, grupo pediu abono salarial para todos os servidores da Educação do Acre — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica

O servidor da Escola Marina Vicente Gomes no bairro Boa União, Ronaldo Teles, disse que os trabalhadores do administrativo e de apoio também têm direito ao benefício e que o recurso do Fundeb deve ser dividido entre todos.

“Nossa reivindicação é essa. O Fundeb foi dividido só entre os professores e nós funcionários de apoio e administrativo não ganhamos nada, nem um muito obrigado por trabalhar o ano inteiro, de manhã, tarde e noite, e de forma nenhuma fomos contemplados com isso. O governador deveria ter feito o rateio com todos os funcionários da Educação, porque todos nós somos servidores da Educação. Viemos cobrar essa satisfação e para ele nos incluir”, afirmou Teles.

G.globo.com

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