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Amiga faz rifa para trazer corpo de brasileira morta com drogas em Portugal


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Amigos da brasileira Deyse Ricarte, de 28 anos, que morreu em Portugal ao traficar drogas dentro do estômago, estão organizando uma rifa para pagar o traslado do corpo para o Brasil. O transporte custa em torno de R$ 25 mil e a família diz que não tem condições de arcar com os custos.

P U B L I C I D A D E

Deyse embarcou no dia 8 de julho, no aeroporto de Belo Horizonte, em Minas Gerais, com destino a Portugal. Ela morreu na madrugada de segunda-feira (9), em um hotel em Lisboa. Momento antes, em vídeo, ela mandou um recado para os pais e disse que estava morrendo.

Antes de morrer com drogas no corpo em Portugal, capixaba mandou recado para os pais.

A suspeita da polícia é de que Deyse tenha engolido cápsulas de cocaína e uma delas tenha se rompido estômago, causando overdose. Ela deixou um filho de 11 anos.

Desde a morte, a família tenta transportar o corpo da jovem para o Espírito Santo, mas alega que não tem condições para pagar pelo traslado, que custaria em torno de R$ 25 mil. Por questões legais, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) não pode ajudar financeiramente.

De acordo com o MRE, caso a família não possa pagar pelo transporte do corpo, o sepultamento pode acontecer em Portugal, a cargo do Estado estrangeiro. Outra opção é que o corpo seja cremado e, então, levado ao Brasil. Neste caso, as exigências e procedimentos são mais simples e o custo é consideravelmente menor.

Entretanto, uma amiga de Deyse, a universitária Naiara Alitolip de Araújo, disse que a família quer receber o corpo da jovem para sepultá-lo no Espírito Santo. Por isso, ela decidiu organizar uma rifa.

“A família dela vai fazer uma procuração para que eu possa representá-los. Eu vou ficar responsável por fazer contato com as autoridades e ver o que é preciso para trazer o corpo dela. Vou rifar perfume importado, essas coisas. Também vamos aceitar doações”, disse.

Em nota, o Consulado do Brasil em Lisboa disse que os agentes consulares brasileiros mantêm contato com a família de Deyse, prestando assistência quanto à produção de documentos e fornecendo informações referentes ao traslado do corpo e ao registro do óbito.

Já a Polícia Federal disse que as investigações sobre o caso de tráfico internacional em que Deyse se envolveu seguem em andamento no Brasil, mas que não há novidades que possam ser tornadas públicas.

A morte

De acordo com uma amiga, que não quis se identificar, Deyse aceitou a proposta de transportar a droga sob a promessa de que receberia R$ 12 mil.

A amiga disse que Deyse tinha o sonho de fazer uma cirurgia plástica. Por isso, teria aceitado a proposta de transportar as drogas para a Europa.

“Ela não gostava de droga, ela foi iludida, foi levada para morrer. A pessoa que fez isso com ela tentou fazer comigo, com amigas minhas. Essa pessoa mandou ela pra lá, falou que ela nunca mais ia precisar trabalhar, fazer programa, que ela ia conseguir levantar o dinheiro para fazer a cirurgia dela”, contou a amiga.

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