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Meio Ambiente

Alta da Bolívia provoca muita chuva sobre o sul da Amazônia


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A chuva voltou a cair com muita força sobre o estado do Acre na quarta-feira, 10 de fevereiro. Desta fez foi no na região do parque estadual Chandless. A estação meteorológica no local, operada pelo Instituto Nacional de meteorologia, registrou 163,2 mm de chuva em 12 horas. A chuva ficou concentrada entre a madrugada e o começo da manhã. O acumulado de 24 horas, entre 14 horas do dia 9 e 14 horas do dia 10 de fevereiro de 2021, no horário local, foi de 196,6 mm.

Na semana passada, a chuva forte que caiu na região de Rio Branco fez com que vários igarapés transbordassem inundando diversas ruas da capital do Acre.

Entre os dias 4 e 5 de fevereiro, o INMET registrou 71,8 mm de chuva sobre Rio Branco. O total acumulado no mês em 10 dias de fevereiro foi de 186,6 mm. Isto representa 62% da média normal de chuva para fevereiro, que é de 298,4 mm.

Em janeiro de 2021, Rio Branco acumulou 426,5 mm de chuva, superando a média Climatológica para janeiro que é de 294,4 mm.

Mais chuva sobre o Acre nesta sexta-feira

Todo o estado do Acre fica em alerta para temporais nesta quinta-feira, 11 de fevereiro. A circulação de ventos da Alta da Bolívia vai continuar estimulando áreas de instabilidade sobre o Acre.

A previsão para esta quinta-feira é de muita nebulosidade e várias pancadas de chuva ao longo do dia sobre o Acre. Há risco de chuva forte e volumosa em várias regiões do estado, incluindo a região de Rio Branco.
As áreas de instabilidade tendem a enfraquecer na sexta-feira, 12, e no fim de semana. Isto vai permitir maiores períodos com sol sobre o Acre, mesmo assim muitas pancadas de chuva ainda vão acontecer especialmente à tarde ou à noite, e há risco de chuva forte.

Chuva volumosa no Pará e no Tocantins

Grandes áreas de instabilidade continuam ativas sobre a Região Norte do Brasil, o que é comum nesta época do ano. Além do Acre, pancadas de chuva de forte intensidade vem ocorrendo especialmente sobre o Pará e o Tocantins nesta semana.

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia, a região de Óbidos, no Pará, acumulou 110,8 mm entre 15 horas do dia 9 e 15 horas de 10 de fevereiro de 2021.

Em Palmas, capital do Tocantins, choveu 66,8 mm no mesmo período. Em apenas 10 dias deste mês de fevereiro, Palmas já acumulou cerca de 240 mm de chuva, volume que já está muito próximo da média climatológica para o mês que é de aproximadamente 274 mm.

Fortes pancadas de chuva vão continuar acontecendo sobre o Tocantins, Pará, Amazonas, Rondônia e Amapá nos próximos dias. Apenas o estado de Roraima fica fora das áreas de instabilidade intensas. Em Boa Vista e no norte de Roraima, o tempo fica firme, sem previsão de chuva pelo menos até a próxima segunda-feira, 15 de fevereiro.

O que é a Alta da Bolívia?

A Alta da Bolívia é um dos sistemas meteorológicos típicos do verão sobre América do Sul. É um sistema de alta pressão atmosférica identificado em torno de 10 km de altitude. O centro de sistema de alta pressão normalmente fica sobre a Bolívia, o que justifica o seu nome.

A Alta da Bolívia um dos principais sistemas meteorológicos do verão e a responsável pelo estímulo de muitas áreas de instabilidade sobre o Brasil. É parte da circulação da ZCAS – Zona de Convergência do Atlântico Sul.

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Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para os principais segmentos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.

Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.

A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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