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A caverna


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Creio num Deus vivo e pessoal, que está presente no mundo através de uma comunidade de salvos que chamamos de igreja. Por causa deste povo, Deus atende orações e ainda realiza grandes milagres.

P U B L I C I D A D E

Na Tailândia, 12 meninos de uma equipe esportiva e o treinador ficaram por dias presos, sem ter como escaparem por conta própria. Houve uma mobilização e comoção internacionais, o que culminou no resgate de todos com sucesso. Pensar na “Caverna” me fez lembrar da “Cabana”.

Interessante é que as duas histórias se assemelham na angústia humana frente a perda de crianças ou adolescentes preciosos. Havia entre eles (os da Caverna) um que falava inglês, o que possibilitou uma melhor comunicação com alguns participantes da equipe de resgate e até jornalistas.

Quantos outros talentos estavam escondidos na Caverna? Quanto potencial criativo, de realização e até mesmo de instrumentalidade no Reino de Deus? E estavam entre a vida e a morte, sem a certeza se permaneceriam nesta vida ou partiriam para a outra.

Na Teodiceia construída pelas obras literária e cinematográfica, tivemos a perda efetiva da filha da personagem principal, e foi justamente a perda que originou todo o enredo da narrativa artística. Porém, me pareceu que o deus da Cabana tentou o tempo inteiro se ajustar à dor do pai que sofria, ao invés de instá-lo a ele ajustar o próprio coração à sua revelação no evangelho.

E na Caverna? A diferença cabal na Caverna é que tudo ali foi real, no chão da vida, e que a angústia foi compartilhada entre os seres humanos de todo o mundo. Houveram orações, manifestações públicas de solidariedade e muita estratégia e coragem das equipes de resgate que, para mim, foram a representatividade fiel da mão divina em busca das “ovelhas perdidas”. O amor venceu o medo, a coragem venceu o desespero e a esperança triunfou sobre a morte.

Creio que a Igreja de Jesus precisa replicar esta história (e não estória) ao seu contexto missional. Precisamos de mais unidade, amor e fé, para que tantos outros que estão perdidos em outros tipos de cavernas, possam ser resgatados milagrosamente.

 

Maycson Rodrigues

32 anos, é casado com Ana Talita, bacharelando em Teologia pela Unigranrio e colunista no site Gospel Prime. É pregador do evangelho, palestrante para família e casais, compositor, escritor, músico, trabalha no ministério de adolescentes da Igreja Batista Betânia e no ministério paraeclesiástico e missionário chamado Entre Jovens. Recentemente publicou um livro intitulado “Aos maridos: princípios do casamento para quem deseja ouvir”.

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