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A ação de Deus nas dificuldades da provação


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Na provação do reencontro com seu irmão Esaú, qual foi o resultado da ação de Deus em Jacó? Permita-me antecipar: socorro na angústia, e isso em sete fases:

  1. O Senhor proporcionou que Jacó tivesse fé unicamente em sua Palavra.
  2. Ele lhe deu autoconhecimento.
  3. Na medida em que Jacó adquiriu autoconhecimento, o conhecimento de Deus foi concedido a ele.
  4. Ele o libertou de suas posses.
  5. Ele o libertou das suas criaturas.
  6. O Senhor se revelou pessoalmente a Jacó.
  7. Ele destruiu a força própria de Jacó.
P U B L I C I D A D E

Vemos isso claramente nos versículos 22-24 de Gênesis 32: “Naquela noite, Jacó levantou-se, tomou suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos para atravessar o lugar de passagem do Jaboque. Depois de havê-los feito atravessar o ribeiro, fez passar também tudo o que possuía. E Jacó ficou sozinho. Então veio um homem que se pôs a lutar com ele até o amanhecer”.

Primeiramente Deus desenvolveu, em Jacó, a fé somente em sua Palavra! Durante todos esses anos Jacó já havia crido no Senhor, mas também acreditava em sua própria capacidade, em suas habilidades, em sua inteligência, em sua força. Agora, no entanto, quando tudo escapava de suas mãos, quando a sua capacidade não podia mais ajudá-lo e ele tremia de medo diante de Esaú, ele começou a orar. Em sua oração ele falou duas vezes: “Ó Deus de meu pai Abraão, Deus de meu pai Isaque, ó Senhor que me disseste…” (verso 9), e: “Pois tu prometeste: ‘Esteja certo de que eu o farei prosperar…’” (verso 12). Isso o forçou a retornar para a única base confiável, ou seja, unicamente para a Palavra de Deus.

Talvez Deus já esteja operando isso em você, que vê o “Esaú” se aproximando, e não enxerga nenhuma saída. Volte para a Palavra de Deus! É como Martinho Lutero diz literalmente em sua versão original de Isaías 28.19: “Somente a provação nos ensina a observar a Palavra”. Todas as coisas são passageiras, mas ele e sua Palavra não. “Mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (1Pedro 1.25), e: “… podemos confiar em tudo que ele faz” (Salmo 33.4, NVT). O mundo se abala e treme em suas bases. Tudo está em curso, tudo está em movimento. A pessoa atualmente não encontra mais amparo. Aqui, porém, há amparo, aqui há um fundamento eterno:

A Palavra de Deus é a verdade. Ela permanece para sempre.

Feliz é aquele que crê unicamente na Palavra! Para nós, filhos de Deus, isso proporciona uma santa e límpida calma nesta época tumultuada.

O segundo e o terceiro efeitos gerados em Jacó pelo Senhor, como consequência obrigatória do primeiro, foi o autoconhecimento e o conhecimento de Deus, pois em Gênesis 32.10 ele reconheceu: “Não sou digno de toda a bondade e lealdade com que trataste o teu servo”. Quando não cremos em mais nada além da sua Palavra, isto é, se perdermos a fé também em nós mesmos, então podemos reconhecer diante dele: “Ó Senhor, eu sou insignificante, miserável, incapaz, indigno, mas tu és misericordioso e fiel”. Então adquirimos o autoconhecimento e o conhecimento de Deus.

O quarto resultado foi que Jacó foi liberto de sua forte ligação com seus bens materiais, quando se desfez de todos os seus bens. Peça por peça foi requerido. Em primeiro lugar, ele dividiu os seus rebanhos, dispondo apenas da metade. Então ele separou ainda mais um presente para Esaú. Depois ele largou tudo isso e permaneceu apenas com sua família.

No entanto, o Senhor agiu ainda mais na vida de Jacó, isto é, o quinto resultado, a libertação das suas criaturas. O sol se pôs, e ele levantou-se no meio da noite, “tomou suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos” (verso 22). Ele se dispôs a largar tudo, mas não as suas mulheres e filhos.

O Senhor, porém, o oprimiu ainda mais, porque desejava se encontrar com ele. No versículo 23 Jacó ainda estava amarrado, pois o relato diz: “Depois de havê-los feito atravessar o ribeiro, fez passar também tudo o que possuía”. O sofrimento aumentou, o nível da água subiu também em sua alma. Ele sabia: Esaú está se aproximando. Também suas criaturas, suas mulheres e filhos não podiam mais socorrê-lo. Ele necessitava de algo maior. E entre eles foi então plantada profeticamente a cruz do Gólgota, pois no versículo 24 consta: “E Jacó ficou sozinho”.

Veja, meu irmão e minha irmã, é isso que o Senhor deseja operar em você. Ele deseja que, entre você e o lado de cá, entre você e a criatura, esteja a cruz do Gólgota, de modo que comecemos a falar como Paulo: “Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo” (Gálatas 6.14).

Leia na próxima segunda-feira a continuação deste estudo, com o sexto ponto em diante.

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