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Amazonas

5ª denúncia de abuso sexual é registrada contra clínico geral em Manaus


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O médico Júlio Adriano da Rocha Carvalho, de 34 anos, voltou a ser alvo de denúncia de abuso sexual. Agora, uma jovem de 23 anos relatou ter sido vítima do clínico geral em 2014, durante uma consulta na Unidade de Pronto Atendimento do Campos Sales, no Tarumã, Zona Oeste da capital amazonense.

P U B L I C I D A D E

A mulher é a quinta vítima a denunciar o médico. Quando ocorreu o suposto abuso, ela estava grávida e foi à unidade de saúde com dor de estômago. Segundo a jovem, o médico pediu para ela deitar, e apalpou os seios e as nádegas dela. Depois, ele pediu para que ela sentasse em seu colo e escreveu seu número de telefone na receita.

O caso foi registrado no 24° Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Investigação
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) enviou no dia 5 de abril uma notificação à Secretaria de Segurança do Estado (SSP-AM) para saber quais motivos levaram o então delegado do 20° Distrito Integrado de Polícia (DIP) a não começar uma investigação em 2016. Na época, dois casos graves foram registrados contra o clínico-geral Júlio Adriano da Rocha Carvalho.

O primeiro Boletim de Ocorrência foi registrado em agosto e o outro em setembro daquele ano. A promotoria buscou saber quem era o delegado na época. A SSP-AM terá dez dias para responder os questionamentos.

O MP também aguarda esclarecimentos do Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM), que não afastou o médico após a denúncia mais recente, de junho de 2018, quando uma mulher teria sido abusada por ele em um hospital particular de Manaus. Segundo o órgão, o Conselho só afastou Carvalho após uma ordem judicial.

Prisão preventiva
No dia 6 de novembro de 2018, o delegado Marcelo Martins concluiu o primeiro inquérito civil contra o médico e pediu a prisão preventiva do acusado.

O pedido de prisão foi deferido pela juíza Carren Aguiar Fernandes da 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), no dia 28 de novembro do ano passado, mas o médico recorreu da decisão e conseguiu a revogação da prisão preventiva em 7 de dezembro do mesmo ano.

Ele passou a cumprir medidas cautelares – entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica, a suspensão das atividades relacionadas à medicina, a proibição de exercer a profissão e a proibição de se ausentar de Manaus.

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