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5 fatos indispensáveis para entender a prisão de ventre


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A constipação intestinal, comumente chamada de prisão de ventre, é caracterizada pela defecação insatisfatória. Isso significa que uma pessoa que sofre com este quadro pode apresentar problemas como: fezes duras, dificuldade na evacuação, fezes não frequentes (menos de três vezes por semana) e sensação de evacuação incompleta1 .

P U B L I C I D A D E

Aliás, esses incômodos podem vir acompanhados de outros sintomas, caso da dor abdominal e dos gases2 . Todos eles servem como sinais de alerta para o quadro, portanto, assim como o critério de Roma III indica, caso você tenha dois ou mais desses sintomas por aproximadamente três meses, o médico deve ser procurado1.

Se por um lado a prisão de ventre pode ser considerada comum, uma vez que atinge aproximadamente 20% da população mundial2 , por outro, ainda há muitas dúvidas que cercam o assunto e atrapalham a busca por tratamento. Então para te ajudar a entender o quadro de uma vez por todas, separamos cinco fatos essenciais. Confira!

1 – Há um grupo mais predisposto

As mulheres e os idosos são os públicos que mais apresentam prisão de ventre. As possíveis explicações são muitas, mas, no público feminino, o quadro está mais relacionado às alterações hormonais. Já na terceira idade, ele tende a ser mais comum devido a redução do funcionamento intestinal, uso de medicamentos, entre outras causas1.

2 – A prisão de ventre pode ter mais de uma causa

Como visto acima, as alterações hormonais e o uso de determinados medicamentos já são levantados como causas da prisão de ventre2 . Mas a lista ainda é um pouco maior, uma vez que o quadro pode aparecer por: falta de atividades físicas, doenças gastrointestinais e neurológicas, mudanças de rotina, baixa ingestão de água e fibras, sendo esses dois últimos considerados os motivos mais comum3,4.

3 – A prisão de ventre pode estar relacionada com falta de exercícios físicos

Investir em exercícios e atividades físicas são as melhores maneiras de manter o corpo ativo. E essa movimentação também é fundamental para melhorar o quadro de prisão de ventre, uma vez que ajudam a estimular a atividade muscular do intestino, melhorar o tônus muscular pélvico e abdominal, o que reflete na defecação5.

4 – As emoções também podem interferir

Sabe aquela sensação de “borboletas” na barriga? Ela é um exemplo de como o psicológico pode influenciar o corpo, incluindo o sistema gastrointestinal. Sabe-se que o estresse, por exemplo, pode influenciar o trânsito intestinal, causando a prisão de ventre6,7.

É importante lembrar que cada organismo responde de uma forma, por isso algumas pessoas podem ter outros quadros ligados ao sistema gastrointestinal, como a diarreia7.

5 – É possível tratar a prisão de ventre

Em alguns casos, a prisão de ventre melhora com a adequação de hábitos, portanto, investir em atividades físicas, bem como aumentar o consumo de água e fibras podem ser os primeiros passos para aliviar o quadro4.

Mas, se mesmo após essa mudança o organismo ainda continuar com um trânsito lento, a prisão de ventre deverá ser acompanhada pelo especialista e neste caso, ele pode optar por tratamento medicamentoso. Disponível em sachê ou frasco, a Lactulona8 pode ser uma das opções do especialista.

Lactulona possui indicação adulta e pediátrica, podendo ser administrada sozinha ou com alimentos, ou ainda misturada em líquidos. A ação esperada deste medicamento é a de restabelecer a função regular do intestino, pois intensifica o acúmulo de água no bolo fecal. Desse modo, Lactulona ajuda no aumento e no amolecimento das fezes, facilitando a evacuação8.

Referências:

1 – Schmidt, F.M.Q.; Santos, V.L.C.G.; Domansky, R.C. et al. Prevalência de constipação intestinal autorreferida em adultos da população geral. Revista da Escola de Enfermagem da USP vol.49 nº3, São Paulo – June, 2015. https://doi.org/10.1590/S0080- 623420150000300012

2 – Alves, J.G. Constipação intestinal. Jornal Brasileiro de Medicina, vol. 101, nº2 Março/Abril, 2013 Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0047- 2077/2013/v101n2/a3987.pdf. Acesso em: 03 de junho de 2020.

3 – Harvad Health Publising. Common causes of constipation. Disponível em: https://www.health.harvard.edu/diseases-and-conditions/common-causes-of-constipation. Acesso em: 03 de junho de 2020.

4 – Ministério da Saúde. Constipação Intestinal. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/149constipacao.html#:~:text=BVS%20%2D%20Minist %C3%A9rio%20da%20Sa%C3%BAde%20%2D%20Dicas%20em%20Sa%C3%BAde&text=A%20 constipa%C3%A7%C3%A3o%20intestinal%20ou%20pris%C3%A3o,outras%20doen%C3%A7a s%20de%20origem%20gastrointestinal. Acesso em: 03 de junho de 2020.

5 – Garcia, L.B. Constipação Intestinal: aspectos epidemiológicos e clínicos. Saúde e Pesquisa, Maringá (PR). Disponível em: https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/4761/2760. Acesso em: 03 de junho de 2020.

6 – Chan,A.OO, Cheng, C., Hui, W.M. Differing coping mechanisms, stress level and anorectal physiology in patients with functional constipation. World Journal Gastroenterol. 2005, Sep 14; 11(34): 5362?5366. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4622810/. Acesso em: 03 de junho de 2020.

7 – The American Institute of States. Stress Effects. Disponível em: https://www.stress.org/stress-effects. Acesso em: 03 de junho de 2020.

8 – Bula do produto. Lactulona. Daiichi Sankyo. Disponível em: https://www.lactulona.com.br/img/Lactulona_Bula_Paciente.pdf

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