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45% dos impactados por conteúdos de apostas tem menos de 16 anos, aponta estudo


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A responsabilidade das empresas e da publicidade na controle da exposição de jovens a materiais inapropriados

P U B L I C I D A D E

Os estudos conduzidos pela empresa britânica de pesquisa Demos e o Departamento de Administração da Universidade de Bristol descobriram que, 45% dos usuários do Twitter, que compartilham ou interagem com tweets relacionados à apostas esportivas ao redor do globo são menores de 16 anos. Dentro do Reino Unido a porcentagem é de quase 30%.

Segundo o estudo, o número de jovens engajados com conteúdos de apostas supera em 5 vezes o número de apostadores tradicionais.

Os dados são do relatório “Biddable Youth”, desenvolvido ao longo do ano passado com base na análise de mais de oitocentos mil tweets, cujo conteúdo tinha relação com apostas.

Para os especialistas, é preciso que haja fiscalização com relação à publicidade e o uso de tecnologias modernas de verificação, como as utilizadas pelo site apostasesportivas24.net/.

Marketing suspeito

De acordo com a legislação do Reino Unido, anúncios de apostas não podem usar pessoas com menos de 25 anos em suas peças. Porém, segundo o relatório, muitos jogadores de esports estão dentro desta faixa etária, o que leva as empresas de publicidade a ignorar esta regra.

De acordo com a análise conduzida, 74% dos tweets sobre esports e 68% dos tweets sobre esportes tradicionais pareciam estar em desacordo com a legislação de alguma forma.

O relatório aponta ainda que pais e até mesmo professores parecem desconhecer a presença de publicidade em mídias sociais, o que dificulta a abordagem e inviabiliza conversas sobre cuidados com a segurança, expondo ainda mais os jovens a conteúdos inapropriados.

O que pode ser feito

Para os autores do relatório, as empresas de tecnologia devem disponibilizar em seus websites as ferramentas de verificação de idade que atuem na remoção de usuários demasiadamente jovens ou vulneráveis para todos os anunciantes.

O relatório aponta ainda que a indústria de apostas e os anunciantes deveriam criar mais materiais explicativos sobre os riscos das apostas, restrições de idade e responsabilidade.

Os maiores responsáveis, contudo, são os órgãos de regulamentação, pois falham na fiscalização e penalização para empresas que utilizem publicidade irregular. Operadoras de apostas também precisam ser mais bem investigadas acerca de operações ilegais.

A pesquisa aponta ainda a necessidade de iniciativas educacionais para pais e jovens com o objetivo de identificar problemas não apenas de apostas diretas, mas do ato de participar de jogos, no geral, com fins lucrativos.

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