Cenário observado pela plataforma Chãozão reforça a importância do agronegócio para a economia brasileira, após o setor liderar o crescimento do PIB
Os sete primeiros dias de dezembro registraram movimentação recorde na busca por imóveis rurais no Brasil em 2025. Somente na plataforma Chãozão, maior portal especializado em vendas de propriedades para o setor, a procura por fazendas cresceu 38% no período, em comparação com a média registrada nos demais meses do ano. Terras com aptidão para lavoura e pecuária foram as mais desejadas, representando 36% e 32% do volume geral de buscas, respectivamente, reforçando a importância do agronegócio para a economia brasileira, após o setor liderar o crescimento do PIB, com alta de 11,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“O desempenho do agro no PIB está se refletindo diretamente no interesse por propriedades rurais, seja para produção, expansão de áreas ou investimento patrimonial. A busca internacional também vem crescendo, especialmente de investidores dos Estados Unidos e Portugal. Isso confirma que o mercado de terras brasileiro continua sendo um dos ativos mais sólidos e desejados do mundo”, afirma Geórgia Oliveira, CEO do Chãozão.
No recorte por Estados com maior procura, a região Centro-Oeste se destaca, com Mato Grosso (18%) e Goiás (14%) representando as duas unidades federativas com as parcelas mais significativas da movimentação geral. São Paulo, com 12% do volume, ocupa a terceira posição. Tocantins (9%), Bahia (8%), Minas Gerais (7%) e Paraná (5%) também se mostraram como localidades bastante procuradas nesta reta final do ano.
“Esses estados concentram, hoje, alguns dos principais polos de expansão agrícola e pecuária do país. E chama a atenção que todas as regiões estão representadas nas primeiras posições do ranking, cada uma com suas inúmeras aptidões produtivas, que vão da pecuária à agricultura de alta performance. Essa diversidade é o que faz do Brasil uma potência única no agro”, avalia Geórgia Oliveira.
Considerando os dados do IBGE, a comparação com outros setores importantes da economia também mostra a disparidade do agro: a indústria avançou 1,7% e o setor de serviços, o mais amplo, cresceu 1,8% no mesmo período (acumulado até o terceiro trimestre).
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