Os Anunnaki são descritos em antigos registros mesopotâmicos como seres poderosos que desceram de um reino multidimensional conhecido como "An", muito além do céu visível. Sua chegada à Terra marcou o início de uma missão divina — não para criar a Terra, mas para ativá-la. A Terra, selvagem e intocada, tornou-se uma zona de utilidade sagrada sob seu domínio. Interpretações posteriores sugerem que eles vieram em busca de ouro para fins tecnológicos, embora as tábuas originais mencionem apenas trabalho, não ouro diretamente. Esse trabalho foi atribuído aos Igigi, deuses menores encarregados de tarefas exaustivas em regiões como o Abzu — um domínio subterrâneo misterioso, rico em água, minerais e energia, governado pelo deus Enki.
À medida que a carga de trabalho aumentava, os Igigi se rebelaram, recusando-se a servir por mais tempo. Sua revolta desencadeou um conselho divino, não uma guerra. Enki propôs uma solução: criar um novo ser, o lulu amelu, a partir do barro da Terra e do sangue divino. Esse ser realizaria o trabalho dos deuses. O sangue veio de uma divindade sacrificada, possivelmente Kingu — símbolo da rebelião. A deusa Mami realizou o ritual, misturando barro e essência divina. Assim, a humanidade foi criada — não para governar, mas para servir.
Os primeiros humanos foram criados como ferramentas, colocados diretamente no trabalho. Mas a centelha divina dentro deles carregava memória, potencial e consciência. Esse elemento inesperado alterou o propósito da humanidade, de mera servidão para algo mais profundo. Embora projetada para obedecer, a humanidade começou a pensar, questionar e evoluir. Essa narrativa contrasta fortemente com tradições religiosas posteriores que apresentam os humanos como criações favorecidas. Na visão mesopotâmica, os humanos eram soluções engenhadas que depois despertaram para a consciência.
O próprio Abzu era mais do que mito — era um centro tecnológico e energético. Alguns estudiosos o conectam com minas africanas antigas de mais de 40.000 anos, que mostram sinais de extração sem infraestrutura humana. Os mitos descrevem pedras estranhas e aflições entre os trabalhadores, o que pode se alinhar à exposição à radiação. Enki, guardião do Abzu, dominava os me — códigos ou protocolos divinos — sugerindo um conhecimento avançado codificado como lei ritual. Posteriormente, Ereshkigal passou a governar as profundezas, unida a Nergal, num equilíbrio cósmico de transformação e destruição.
Com o tempo, os deuses se retiraram, deixando para trás mitos, monumentos e a própria humanidade como legado. Símbolos como a Tábua dos Destinos, o fogo inteligente e a arquitetura alinhada com as estrelas sugerem que remanescentes do conhecimento divino ainda persistem na Terra. Em diversas culturas, mitos sobre uma Era de Ouro se repetem: um tempo de harmonia entre deuses e humanos, seguido de separação e um eventual retorno profetizado.
Calendários antigos e textos sagrados falam de ciclos, cruzamentos e alinhamentos. Esses elementos podem indicar um retorno não através do espaço, mas por meio da ressonância — mudanças na consciência e na energia planetária. A essência dos Anunnaki, semeada na humanidade, espera para ser reativada.
Essa narrativa enquadra a humanidade não como caída da graça, mas como ascendendo da utilidade à consciência. A crise de trabalho dos deuses se torna a origem da agência humana. À medida que a Terra evolui, também evolui o ser criado para servir, carregando em si a memória do divino e o potencial de despertar novamente.
Roteiro: Lucas Martins Kern
Edição: Fernando de Moura Campanaro
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