A chilena Arauco investe R$ 25 bilhões na pequena Inocência (MS) e promete gerar 6 mil vagas permanentes na região





LUANA FERNANDES DOMINGOS


Chegada da Arauco reforça a vocação do Mato Grosso do Sul como 'Vale da Celulose' / Divulgação


O Mato Grosso do Sul se consolida como um dos maiores polos mundiais de produção de celulose, matéria-prima essencial para o papel, algodão, bioplásticos e produtos farmacêuticos.


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O estado vai receber uma nova megafábrica da chilena Arauco, que promete transformar a economia local.


Com investimento estimado em US$ 4,6 bilhões (cerca de R$ 25 bilhões), o Projeto Sucuriú será construído no município de Inocência, que tem pouco mais de 8 mil habitantes.


Durante o pico das obras, a previsão é de 14 mil trabalhadores contratados, e, após a inauguração, 6 mil empregos permanentes nas áreas industrial, logística e florestal.


O estado já abriga gigantes do setor como Suzano, Eldorado Brasil e Bracell, o que lhe rendeu o apelido de “Vale da Celulose” pelo governo estadual.


A chegada da Arauco reforça essa vocação e coloca o Brasil no radar global como referência na produção sustentável de papel e derivados.


Fábrica será um divisor de águas para Inocência

Para o prefeito Antônio Ângelo, o empreendimento marca o início de uma nova era para o município.


“A chegada da Arauco simboliza um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social. Seremos referência em geração de emprego, renda e qualidade de vida”, declarou.


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Segundo o CEO da Arauco no Brasil, Carlos Altimiras, essa etapa representa um marco decisivo para o projeto.


“O avanço é resultado da sinergia entre a empresa e os governos estadual e municipal. A Arauco deixará um legado duradouro para Inocência e para o Mato Grosso do Sul”, afirmou.


Empreendimento deve mudar o perfil econômico da região

Com a operação da nova fábrica, a expectativa é que Inocência se torne um polo de empregos e investimentos, atraindo novos empreendedores e impulsionando o comércio local.


O impacto deverá ser sentido também nas áreas de infraestrutura, habitação e qualificação profissional, exigindo que o município se adapte ao novo ritmo de crescimento.


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